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A ética da identidade no ensino médio

Claudia Winck
Maria de Fatima
Mariana Sayuri Goya
Michelle Carvalho Botelho

“Os desenvolvimentos discilpinares das ciências não só trouxeram as vantagens da divisão do trabalho, mas também os inconvenientes da superespecialização , do confinamento e do despedaçamento do saber.” Morin (1999 apud ARAÚJO, 2003)


Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar sobre a ética da identidade nas leis, resoluções e diretrizes. O tema nos chamou a atenção, pois comenta como ensino médio tem abordado a preparação para os alunos cursar o ensino superior e o trabalho. Irá abordar também como as instituições trabalham a autonomia, a identidade dos alunos.


Introdução

A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação aprovou novas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio. As Diretrizes Curriculares do Ensino Médio são normas necessárias que irão conduzir o planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino.

O ensino do Brasil está sofrendo uma grande revolução, atualmente proposta pelo MEC, à educação do segundo grau passa por correções necessárias nas formas da organização institucional e nos conteúdos. O mais afetado foi o ensino médio pela alteração da convivência, quando se exerce a cidadania e na organização do trabalho.



A ética da identidade no ensino médio

Na resolução CEB N° 3, de 26 de Junho de 1998, consta que a organização curricular, das situações de ensino aprendizagem e os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com alguns princípios estéticos, políticos e éticos. Que são: a Estética da Sensibilidade, a Política da Igualdade e a Ética da Identidade.

De acordo com o art. 4°, o inciso III das Diretrizes Curriculares do Ensino Médio (1998):

“III - A Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e pela incorporação da solidariedade, da responsabilidade e da reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal.” (p.01)

Entendemos que a ética da identidade tem tentado quebrar obstáculos para podermos ensinar os alunos a terem identidades sensíveis e igualitárias, para que possam através do respeito e acolhimento da identidade do próximo e pela incorporação da solidariedade da responsabilidade e da reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal, praticarem um humanismo pessoal.

Segundo o principio educativo, a ética se torna eficaz quando aceita que a educação é um processo de construção de identidades. A ética da identidade institui-se a partir da estética e da política.

Conforme o encarte: As novas diretrizes curriculares que mudam o ensino médio brasileiro:
“Educar sob a inspiração da ética não é transmitir valores morais, mas criar as condições para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade, a fim de que orientem suas condutas por valores que respondam às exigências do seu tempo. A ética da identidade tem como fim mais importante a autonomia.” (p. 06 e 07)

Pelo que vimos na citação acima compreendemos quão necessitamos ver como as identidades que aperfeiçoem a sensibilidade e a aprovação do direito da igualdade, para que possamos aprender a ter novos valores de conduta.

Em um dos artigos na resolução CEB N° 3, situa-se que os sistemas de ensino e as escolas, buscam uma melhor adaptação das necessidades dos alunos e o meio social em que vivem. Diante dos mecanismos da participação da comunidade, as instituições de ensino desenvolverão alternativas de organização institucional. Estas possibilitam identidade própria, envolvendo condições e necessidades quanto ao espaço e tempo, alternativas pedagógicas de organização e articulações e parcerias entre instituições públicas e privadas.

Hoje em dia os jovens já têm pensado em fazer faculdade e tem colocado a faculdade em seu projeto de vida. De um modo geral os jovens já têm conseguido alcançar o nível superior dos seus pais, que muitas vezes não tiveram oportunidade de terminar o primeiro grau. Com isso os jovens precisam ter autonomia na sua vida para ganhar o sustento diário.

O currículo está divido em três grandes áreas de conhecimento. Os conhecimentos são: a área das linguagens; a área das ciências e das ciências humanas e sociais.

A proposta pedagógica e a autonomia da escola são circunstancias para a resistência de um modelo curricular. O que busca fazer é atravessar os princípios éticos, estéticos e políticos que estão propostos na lei.

A escola tem por autonomia e dever, discutir todos os conteúdos e competências nos assuntos que são significativos para os alunos. Na qual é importante priorizar as áreas de estudo ou as atividades para a formação geral, que os alunos consideram relevantes para aprender e ter uma profissão.


Referências bibliográficas

Encarte: As novas diretrizes curriculares que mudam o ensino médio brasileiro

MELLO Guiomar Namo de. Diretrizes curriculares para o ensino médio: por uma escola vinculada à vida. Maio de 1999.

Resolução CEB N° 3, de 26 de Junho de 1998





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