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Revista Pandora Brasil
Nº 79 - Fevereiro 2017
ISSN 2175-3318
"Tempo, Movimento e o intangível - Poemas de quem tem vento na alma e voa" - Juliana Veroneze Léo.

Apresentação

A Revista Pandora Brasil publica na edição Nº 79 os poemas de Juliana Veroneze Léo, aluna do Curso de Filsofia da Universidade Mackenzie, reunidos sob o título “Tempo, Movimento e o intangível - Poemas de quem tem vento na alma e voa".
Poesia sensível, profunda, feminina e matizada com gotas de filosofia pingando por todas partes. Que fala do amor, das distancias, dos infinitos e, principalmente, da vida em suas múltiplas facetas.
Juliana começa definindo o que é viver: “Viver... é ser tirada para dançar e simplesmente dizer sim!”. São poemas de uma mulher que viu o infinito (“eu vi o infinito dentro de mim”) e que no ato de viver caminha para o desconhecido (“viver, é ter os olhos sempre adiante e mover-se rumo ao desconhecido”).
Também as aulas e leituras filosóficas estão presentes em seus poemas... “ler Shakespeare, aquietar e repousar a alma” ou “posteriormente: ler Nietzsche e Dançar!”. E a influência da filosofia antiga é constante: “nada tem importância se não a vida!!! / No jardim de Epicuro aprende-se a criar desvios / assim, Ataraxia”. Como também suas "preferências" filosóficas: “afastar-se por um período da Crítica da Razão Pura de Kant”. Para Juliana viver poeticamente é, as vezes, “saltar no abismo”.

E como em toda boa poesia, a melancolia é algo presente nos poemas de Juliana:
“Eis-me aqui tomada de ti
No sussurro sombrio de teu silêncio
À espera...
Empresta-te ò musa dadivosa
A sutil singeleza da vida
Chego agora em nau flutuante
Onde o cais parece-me alento...”

E sensualidade se espalha em seus versos:
“Deita-te ò amada mulher sobre os meus braços
E descansa teus infortúnios
Eis-me aqui como outrora
Escorregando pelas entranhas tuas...”

Juliana se sente caminhante nos vales da poesia, assim ela exclama “partir na companhia de si mesmo / na mala o essencial!”. Caminhos onde ela pode ver o infinito dentro dela e o onde o universo de faz vida (“eu vi o infinito dentro de mim / o Universo me habita e se faz vida”).

Outras vezes podemos encontrar na poesia de Juliana a liberdade quase absoluta da palavra: “gravitação / uma criança engolida por um camelo”.

Assim, convidamos a ler esta obra poética escrita por uma mulher estudante de filosofia e que também é uma formidável dançarina.

Um abraço e uma boa leitura!

Jorge Luis Gutiérrez
Universidade Mackenzie
jorgelrg@uol.com.br
Editor da Revista Pandora Brasil


Revista Pandora Brasil - Nº 79 Fevereiro de 2017
"Tempo, Movimento e o intangível - Poemas de quem tem vento na alma e voa" - Juliana Veroneze Léo




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