XVI Semana de Filosofia

“Πόλις - Cidade - Em comemoração aos 2400 anos
do nascimento de Aristóteles”

De 28 de setembro a 2 de outubro de 2015

Resumos das comunicações


  • Programação


  • TERÇA FEIRA 29 DE SETEMBRO 17:00 – 18:45 - Apresentação de comunicações - GT. Primeira Sessão.
    Coordenador: Prof. Dr. Orlando Bruno Linhares (Mackenzie).

    (RE) PENSANDO A CIDADE A PARTIR DE UM OLHAR DIRECIONADO POR QUESTÕES ÉTICAS E COMO POSSIBILIDADE DE MÚLTIPLAS SIGNIFICAÇÕES: UM ENCONTRO ENTRE ARISTÓTELES E GADAMER
    Odenicio Jr. M. de Melo
    Mestrando no Programa de Educação Arte e História da Cultura EAHC Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP. Professor Dr. Marcelo Martins Bueno

    A presente comunicação traz como proposta uma reflexão sobre alguns conceitos de cidade, reconhecendo a complexidade que contem questão. Diante das rápidas e intensas transformações sociais experimentadas, sobretudo nos séculos XIX e XX, torna-se um desafio instigante qualquer tentativa de definição.
    Relacionando essas compreensões sobre a cidade, vamos investigar alguns apontamentos sobre a Ética, que é uma disciplina na área da Filosofia que auxilia na reflexão sobre as múltiplas formas de comportamento do humano. A partir de algumas discussões e desdobramentos sobre a ética em Aristóteles, vamos tentar fazer algumas conexões entre esses conceitos e as ações humanas no espaço público.
    Os espaços urbanos são alvos de olhares e interpretações, recebendo assim múltiplas significações. Para pensar sobre essa relação entre o que a cidade mostra com seus elementos culturais, e os significados que os olhares dos indivíduos lançam. Vamos pensar nas possibilidades de interpretação que surgem o estar ocupando esses espaços e interagindo com o meio, e assim o faremos a partir de alguns aspectos na obra de Gadamer. Portanto, o objetivo central será uma tentativa de relacionar as dimensões Ética/Estética e suas possíveis contribuições na construção deste (re) pensar a cidade, bem como seus reflexos para uma convivência mais humanizada e comunitária.
    Como metodologia, pretendemos analisar algumas obras e a partir delas construir as argumentações para o desenvolvimento do texto.

    A POLIS GREGA E A CIUITAS ROMANA – AÇÃO E AUTORIDADE NA ESFERA PÚBLICA
    Newton Pereira. (USP)

    Desde que Aristóteles entendeu o sentido da ação política como a busca do bem comum e Platão substituiu a liberdade de discutir opiniões livremente pela tirania do rei-filósofo, as ambiguidades inerentes ao modo como esses dois pensadores questionavam a polis acabaram por fazer parte da nossa tradição de pensamento político. A partir de um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt e Martin Heidegger, tentarei mostrar que os problemas colocados pelo sentido da polis continuam exigindo uma investigação mais acirrada nos dias de hoje, que envolva o lugar ocupado pela verdade e pela alteridade. Finalmente, a solução romana para a questão da liberdade na ciuitas – a autoridade – será discutida sob o pano de fundo da diluição contemporânea do autoritarismo no pensamento político e do risco inerente à introdução de novos atores políticos e novos métodos políticos na esfera pública – ] a Primavera Árabe, os protestos anti-Governo na Turquia e Brasil em 2013, os refugiados sírios na Europa (2015).

    ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DE ARISTÓTELES SOBRE A ONTOLOGIA PLATÔNICA
    André Luiz Braga da Silva
    Universidade de São Paulo (FFLCH - USP). Doutorado em Filosofia Não-Concluído

    Em Tópicos 137b3-13, Aristóteles traça duas perspectivas diferentes nas quais uma Ideia (ou Forma) inteligível platônica pode possuir determinada qualidade. Essa duplicidade de vieses permitiria afirmar, segundo ele, que a Ideia possui e não possui a mesma propriedade – de acordo com a perspectiva que, em cada afirmativa, estivesse sendo considerada. Nos anos 60 e 70 do último século, renomados pesquisadores, como G. Vlastos (1965, 1966, 1970, 1971a e 1971b), G. E. Owen (1968) e D. Keyt (1969 e 1971) apresentaram importantes estudos sobre esta matéria, nos quais analisaram a fundo a distinção traçada pelo estagirita. Nesse ínterim, estes estudiosos acabaram também por desenvolver aqueles que seriam seus próprios e fundamentais conceitos para análise da ontologia platônica: “atributos ideais”, “atributos próprios”, “Distinção-P”, “Predicação Paulina”, “Predicação Ordinária” e “Autopredicação”. A partir disso, no começo da década de 80, G. Santas apresenta o seu artigo sobre o símile do Sol na República (1983), no qual se apropria desse aparato conceitual e dessas análises para brilhantemente arguir pela defesa de uma interpretação singular e original do papel e função da Ideia de Bem no pensamento 'metafísico' do fundador da Academia. Na leitura de Santas, afirmativas ontológicas problemáticas contidas na passagem do Sol (República VI 508b12-509c4) corresponderiam ipsis litteris à posição do autor, Platão, no período de sua produção intelectual em que ocorreu a composição da República, uma vez que tais afirmativas seriam plenamente harmonizáveis com passagens igualmente problemáticas de outros diálogos, já apontadas precisamente pelos estudiosos supramencionados. Tendo isso em mente, os objetivos da presente comunicação serão:
    i) apresentar e explicar os aludidos conceitos que aqueles autores, a partir de Aristóteles, estabeleceram para análise da ontologia platônica;
    ii) avaliar a compatibilidade de tais conceitos com a própria ontologia que emana dos diálogos; e
    iii) avaliar a legitimidade do uso que Santas faz deles para interpretar o papel da Ideia de Bem no pensamento do autor dos diálogos.

    A FILOSOFIA NÃO PRECISA DA CIDADE? - A DECADÊNCIA POLÍTICA DA PÓLIS E O NASCIMENTO DE UMA FORMA RADICAL DE PENSAMENTO
    Wellington Amâncio da Silva
    Mestre Ecologia Humana Universidade do Estado da Bahia-UNEB/Campus VIII
    José Londe da Silva
    Especialista em Ensino de Filosofia Universidade Federal de Alagoas-UFAL/Campus Sertão

    Este ensaio discute a relação exasperada entre Filosofia e política a partir das condições de existência na pólis. Apesar de reconhecermos que a Política é uma dimensão reflexiva da Filosofia, não queremos tratá-la aqui nesse aspecto, mas como práxis de vida em sociedade, isto é, da política como um regime de agregação no âmbito da pólis e próprio dela; assim como a pólis, em sua configuração histórica, não nos permitia outro regime, nos parece, fora impraticável permanecer como filósofo e ao mesmo tempo estar em paz na pólis. No entanto, foram as aporias e anomias próprias da cidade-Estado grega que estimularam algumas das grandes reflexões filosóficas. Como itinerário argumentativo, iniciamos a partir do marco hegeliano, Platão e Aristóteles como surgimento da Filosofia; apresentamos a partir de Arendt (2009) a face crepuscular da pólis política e ascensão da Filosofia; discutimos a afirmação “profética” e referencial do homem como animal político em Aristóteles.



    A UNIDADE NA CIDADE DE PLATÃO EM “A REPÚBLICA”
    André Luiz da Paz e Silva
    Aluno Curso de Filosofia Mackenzie. Graduação em História no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, FMU, Brasil.

    Parece difícil negar que A República, texto em que a Kallípolis, a “boa cidade” de Platão, é desenvolvida à luz da decadente democracia da pólis ateniense do século IV a.C., seja um dos textos mais lidos na história do Ocidente. Neste diálogo, as discussões acerca da justiça e sua relação com as questões relativas à vida na cidade são indissociáveis às questões da alma, da realidade, do conhecimento, da política, da moral, da arte e da educação no pensamento do mestre da Academia. Sua tese central está articulada, necessariamente, com todo esse complexo teórico da filosofia de Platão, assim como com o contexto histórico em que este filósofo estava inserido.
    O apogeu da pólis ateniense marcou o período áureo de Péricles, que precedeu o do desenvolvimento de Platão. A democracia e o legado deste legislador distinto foram profundamente afetados pela Guerra do Peloponeso. Com as sucessivas derrotas que seguiram os últimos anos do conflito, Atenas acabou vencida por Esparta e a tirania dos 30 instaurou-se abruptamente sobre a cidade. Ainda que restaurada a democracia, sua roupagem gasta logo provou a todos que os tempos de Péricles não regressariam mais. Platão nos confidencia, na Carta VII, que apesar da esperança por melhoras, a situação apenas se tornou mais decadente, culminando com a morte do homem mais justo que vivera na cidade, Sócrates, por meio de acusações infundadas, fruto da corrupção política e decadência de Atenas e de sua democracia.
    A decadência da democracia e a desestruturação da pólis ateniense, de certo modo, terão seu lugar no pensamento de Platão. A tese central do diálogo é a mesma ideia também presente na Carta VII, a saber, os males das cidades e do gênero humano só chegarão ao fim quando os reis se tornarem filósofos ou os filósofos se tornarem os reis. Para sustentar essa tese, que a partir da dramatização do diálogo podemos depreender que o próprio Platão sabia que não seria facilmente aceita, o mestre da Academia desenvolve uma argumentação sólida que se fundamenta em pressupostos psicológicos, antropológicos, pedagógicos, ontológicos e epistemológicos. No diálogo, essa cidade é organizada de modo que as necessidades básicas dos cidadãos sejam supridas a partir de uma vida coletiva dividida em três grupos distintos: os artesãos, os guardiões e os legisladores. Por meio de uma educação adequada, as inclinações naturais que definem a composição desses grupos são identificadas e bem direcionadas. Somente a fixidez dessa divisão natural da cidade pode garantir sua unidade. A harmonia dessas partes e sua unidade permitem o surgimento da justiça na cidade.
    Platão enxerga uma ligação indissociável entre a cidade e os indivíduos. Ele identifica psicologicamente a divisão natural interna dos indivíduos, a qual, analogamente com a cidade, torna-os justos a partir da harmonia e fixidez em sua divisão natural. A alma do filósofo, a mais nobre, é a única que apresenta as características necessárias para a educação que o levará, na idade adequada, ao conhecimento do justo, do belo e sobretudo do Bem: a unidade da multiplicidade, a tríplice causalidade — causa do Ser, causa da cognoscibilidade do Ser e causa da verdade do cognoscível e do conhecimento. Na medida em que o filósofo é o único capaz de conhecer a Ideia do Bem, ele é o único que pode legislar de modo a proporcionar, na medida do possível, a unidade do Bem à cidade e a fixidez necessária para, tomando a Ideia do Bem como modelo, instaurar a Kallípolis efetivamente.
    Como legado filosófico e dramatização literária riquíssimos, pensar A República nos dias de hoje, levando em consideração a possibilidade de concretizar esse “projeto”, parece ser menos importante do que refletir, a partir dessa obra, sobre o atual estado da nossa democracia e dos nossos governantes.




    QUINTA FEIRA 1 DE OUTUBRO
    20 :30 – 22:00 - Apresentação de comunicações - GT. (Segunda Sessão).
    Coordenação Prof. Dr. Roger Fernandes Campato (Mackenzie)

    POLIS E POESIA: EVOLUÇÃO URBANA E DESENVOLVIMENTO LITERÁRIO
    Lucineide Vieira da Silva
    mestranda em Literatura- UFSJ
    Rosineide A. Taveira Ciucci da Silva
    mestranda em Educação - PUCSP

    Na polis grega, a poesia é um meio de preservação da história e da cultura. Homero e Ésquilo, por exemplo, através de seus poemas e heróis mostraram quem era o homem grego e o que ele podia realizar. À poesia e ao poeta cabia o uso da estética e da beleza com a finalidade de preservar a cultura grega. As histórias, os mitos, as tradições, e mesmo a ética dependiam da figura do poeta que tinha um papel chave na estrutura do sistema grego. Na concepção aristotélica, a arte poética passa a ter uma atuação diferenciada, uma vez que o processo imitativo torna-se a imitação da própria ideia do artista em um dado momento, e não necessitava de intermediários, ou seja, do inteligível imanente no sensível, imitação da forma imanente da matéria. Segundo Aristóteles, o ato de imitar será considerado instintivo e necessário ao homem a todo instante, não deve servir a um propósito definido. Assim a arte poética passa a ser purificadora das emoções, sendo necessária para que o leitor possa, através dela, aprimorar-se em sua interioridade, construindo desse modo o seu mundo subjetivo e o seu equilíbrio.

    A ORDEM METAFÍSICA NA REPÚBLICA DE PLATÃO E SUAS IMPLICAÇÕES POLÍTICAS
    Luca Jean Pitteloud
    Professor adjunto de Filosofia Antiga, UFABC

    Doutorado em Filosofia Antiga, Filosofia, Universidade de Friburgo, Suíça, 2012. A finalidade desta apresentação é descrever o aparecimento de uma ordem metafísica na República. “Metafísico” neste contexto significa em relação com à estrutura dos princípios explicativos do ser na filosofia de Platão. Para Platão, o estudo dos princípios fundamentais que explicam a realidade é sempre relacionada com a ética e a política, e a República não contradiz esta ideia, pois a exposição da hipótese metafísica das Formas aparece no contexto de uma investigação sobre as condições de possibilidade não apenas de uma cidade justa, mas também de um homem justo. Na República, a busca das fundações da justiça na polis é explicitamente associada com a busca de um fundamento metafísico justificando a possibilidade de uma cidade ideal. Assim, a busca de uma cidade definida por Platão como uma cidade ordenada (435a-d) é inerente à exposição metafísica das Formas.

    Neste sentido parece importante de considerar algumas das implicações políticas, que se encontram entre 521C e 580C. Se a busca de uma ordem política é um dos objetivos prioritários da República, Platão, descrevendo a corrupção dos regimes políticos da polis, uma corrupção que reflete a corrupção que aparece dentro da alma humana, mostra bem a tensão entre a ordem metafísica, como um paradigma, e as necessidades humanas quando esta ordem é buscado no contexto da vida de uma comunidade. Nesta análise, e em termos que antecipam algumas das implicações do Timeu, Platão parece distinguir entre uma ordem inteligível e uma desordem material e sensível, e os dois níveis de realidade se encontram numa luta constante.

    A CIÊNCIA BUSCADA EM ARISTÓTELES
    Pedro Henrique Ciucci da Silva
    Mestrando- PUC-SP. Professor orientador: Professor Doutor Antonio J. R. Valverde

    Sem dúvida, não é exagero dizer que a investigação de Aristóteles obteve como objetivo principal responder aos sofistas: a polêmica contra os sofistas é presente, por toda parte, em sua obra, não somente em seus escritos lógicos, mas também na Metafísica e mesmo na física, e ela é encontrada em numerosas passagens em que a sofística não é visada expressamente. Ao ver-se a insistência com a qual Aristóteles retoma os argumentos que aparentemente despreza, pressente-se a importância real, embora inconfessa, da corrente de pensamento sofístico na constituição de sua filosofia. Todas as outras são suas relações com o platonismo: a polêmica anti-platônica é mais claramente circunscrita e é conduzida com uma segurança e um contentamento de si que levam a pensar que Aristóteles estava bem perto de considerar sua crítica como definitiva. Ao contrário, as aporias suscitadas pelos sofistas renascem muito pouco resolvidas; impõem-se como uma obsessão e suscitam esse “espanto” sempre renovado que deixa, tanto para Aristóteles como para Platão, o ponto de partida da ciência e da filosofia. Por fim, a sofística não é para Aristóteles uma filosofia dentre outras. Ela é, em um sentido, muito menos que isso, pois o sofista não é filósofo e contenta-se em “cobrir-se com o mesmo manto que o filósofo”: sua sabedoria não é senão aparente e sem realidade. Mas se a sofística não é uma filosofia, ela é aparência da filosofia e, desse modo, o gênero de realidade em que ela se move é o mesmo que para a filosofia. Enfim, o que diferencia o sofista do filósofo é menos a natureza mesma dos problemas que a intenção com a qual eles são abordados: intenção de verdade de um lado, busca de um proveito do outro. Uma tradição, vinda da Antiguidade mais regressa e transmitida sob forma de mito às gerações, ensina-nos que os astros são deuses e que o divino abraça a natureza inteira. Todo o resto dessa tradição foi recolhido mais tarde sob forma mítica para persuadir a multidão e para servir as leis e ao interesse comuns. Caso separa-se da narrativa seu fundamento inicial, considerado único, ou seja, saber a crença de que todas as essências primeiras são deuses, então aperceber-se-á que aí há uma tradição verdadeiramente divina. Enquanto, segundo toda verossimilhança, as diversas artes e a filosofia foram desenvolvidas tão longe quanto possível por várias retomadas e, a cada vez perdidas, essas opiniões (doxa) são, por assim dizer, relíquias da sabedoria antiga conservadas até nosso tempo. Tais são as reservas sob as quais aceitamos a tradição de nossos pais e de nossos predecessores mais antigos.

    DA CORAGEM DOS TÁCIOS E DA SABEDORIA DOS ATENIENSES: SOBRE A ANALOGIA DA ALMA E DA CIDADE NA REPÚBLICA DE PLATÃO
    José Wilson da Silva

    Doutor em Filosofia pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP)

    Platão é bem conhecido por estabelecer uma teoria considerada controversa por muitos estudiosos: a analogia da cidade e da alma. Entre estes estudiosos, existem aqueles que consideram que a analogia concebe uma teoria que justifica um Estado totalitário no qual o macrocosmo político é determinante da vida social de cada um dos indivíduos no seu plano mais privado. Para outros, a cidade ideal teorizada na República de Platão, ao contrário, carrega em si o germe do princípio propriamente político de que a educação pela persuação é o que garante a ordenação da cidade e não a força. O diálogo acerca da analogia da cidade e da alma é bem prolífero e as interpretações são as mais diversas. Contudo, Independente de saber se Platão é totalitário, utilitarista, democrata ou que quer que seja, o que pretendo mostrar é que a tese de uma analogia entre a cidade e a alma do indivíduo ajuda a entender um fenômeno facilmente apreendido por todos nós e do qual Sócrates pontua na República: costumamos atribuir características que classificam os cidadãos de acordo com sua nação. Costumamos dizer hoje em dia que o brasileiro é alegre; que o japonês é concentrado; o alemão, seguidor da regra; o americano, militarizado. Na República, os exemplos dados são a verve corajosa dos povos da Trácia e da Cìtia e da sabedoria dos atenienses. Este fenômeno reconhecível parece ter em si algo fundamental: a estrutura da organização da cidade parece influenciar no tipo de indivíduo que se pretende educar. Minha interpretação visa mostrar que alma parece se configurar de acordo com o regime político no qual está inserida, ou melhor, a estrutura interna da alma passa a coincidir com a estrutura da organização da cidade ou Estado no qual o indivíduo foi formado. Minha questão é: por que a alma adquire a característica da cidade na qual foi formada?




    Apoios e parcerias:

    pix pix pix pix pix pix

    Realização e Organização:

    pix

    CURSO DE FILOSOFIA.
    Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT).
    Universidade Mackenzie.

    Contato

  • Coordenador da XVI Semana de Filosofia:
    Prof. Dr. Jorge Luis Gutiérrez
    E-mail: 1113132@mackenzie.br
  • Coordenação do Curso de Filosofia (Secretaria):
    Telefone: (11) 2114 - 8150
    E-mail: filosofia@mackenzie.br