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VERDADE E MENTIRA, REALIDADE E APARÊNCIA – IDÉIAS SOBRE
ARTE E MORAL A PARTIR DA ‘ÓTICA DA VIDA’ EM NIETZSCHE.

Ângela Zamora

Mestra em Filosofia (PUCSP). Professora da Universidade Mackenzie.



Resumo Este artigo foi apresentado na X Semana de Filosofia na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em setembro de 2008, e procura compreender as relações entre os pares de opostos e de como estes são ingredientes que compõem a vida vislumbrada em sua totalidade, e destarte erigir a arte como superior à moral, já que aquela está mais próxima da vida.


Descartes descreve como idéia, os movimentos que chegam ao cérebro “através dos nervos estimulados pela ação dos objetos externos que tocam diferentes partes do corpo.”(ABBAGNANO: 1982 p.503). As idéias são consideradas como representações dos objetos em primeiro lugar, isto é, são adequações mentais frente à realidade. Em segundo, “significa que a idéia expressa aquele caráter fundamental do pensamento pelo qual é imediatamente sabedor de si mesmo” (ABBAGNANO, 1982, p.502). Compreende também os conteúdos subjetivos, tais como percepções, recordações, sonhos e pensamentos.
Se tomarmos como referência o primeiro sentido da definição de idéia e traçando para a arte uma transposição, podemos inferir que ela tem o poder de nos ‘tocar’, de nos sensibilizar, de nos afetar. Ora, este é um traço marcante da nossa condição humana – o da sensibilidade. A arte exprime uma esfera fatal: a de conceder aos sentidos, a experiência do gozo e do prazer, reiterando ora verdades cotidianas ora escondidas sob ‘as dobras do coração humano’. Permite que se manifeste em nós seu efeito maior – a beleza. E “cada arte isolada, por um caminho que lhe é próprio chegar a esse fim.” (SCHOPENHAUER, 2003 p.24)

De fato, e aqui podemos incluir o segundo sentido da definição de idéia – a de empreender um caráter subjetivo. Segundo Schopenhauer, a “fruição do belo é manifestamente bastante diferente de todos os outros prazeres de todos os outros prazeres, e, por assim dizer, apenas metafórica ou figuradamente pode-se nomear prazer.” (SCHOPENHAUER, 2003, p.25)

A beleza provoca uma sensação de prazer, e segundo Schopenhauer que oculta em sua aparência as verdadeiras intenções da vontade, dissimulando o infortúnio, seduzindo em favor da existência, seja pela contemplação ou pelo transbordamento ou dissolução do ‘eu’, daquilo que poderíamos no senso comum denominar de ‘mundo subjetivo’. *** Ora, se as idéias estéticas, num primeiro momento da história da filosofia remontam a Platão, podemos considerar que a fonte de inspiração artística está voltada a uma ‘apresentação sensível’ isto é, uma imitação da realidade. “(Quer dizer: uma ilustração) do verdadeiro, como uma transposição, na ordem da sensibilidade material (visível ou acústica), de uma verdade moral ou intelectual. É evidente que nestas condições, o lugar da arte só pode ser secundário quando comparado ao da filosofia.” (FERRY, 1994, p.38)

Isto é, se seguirmos os passos da tradição platônica, o mundo inteligível será sempre superior ao mundo sensível. E a arte, neste caso, é apenas uma imitação mimética de algo que já não pode ser considerado verdadeiro – o mundo sensível. A arte aqui, se não é mentira, é ilusão daquilo que já não é ‘real’ – porque o ‘real’ está em outro lugar, porém ainda assim guarda consigo uma relação de similitude com o original.

“O platonismo funda assim todo o domínio que a filosofia reconhecerá como seu: o domínio da representação preenchida pelas cópias-ícones e definido não em uma relação extrínseca ao modelo ou fundamento (...) A identidade pura do modelo ou do original corresponde a similitude exemplar, à pura semelhança da cópia corresponde a similitude dita imitativa.” (DELEUZE: 1974, p.264)


Em outras palavras, a filosofia, na concepção platônica e assim também o é para a maioria dos pensadores metafísicos, alcançaria um estatuto mais elevado que a arte no que tange à verdade, pois as idéias produzidas estão em relação direta com a semelhança do modelo, enquanto a arte seria um simulacro se comparada ao mundo inteligível. O “simulacro é uma cópia de cópia, um ícone infinitamente degradado, uma semelhança infinitamente afrouxada.” (DELEUZE, 1974, p.263)

O mundo é reduzido à mera aparência, já que a verdade se encontra em outro lugar. Ora, em relação a Nietzsche, podemos dizer que resumidamente que sua filosofia trata de subverter o platonismo. Ao colocar de ‘ponta-cabeça’ aquilo que até então fora tido e considerado como ‘verdadeiro’ – “o mundo-verdade que deve ser oposto ao ’mundo-aparência’, assim como o mundo inteligível se opõe ao mundo sensível, revela-se ao cabo de uma longa história que começa com Platão e termina com Zaratustra, a ilusão por excelência. Em contrapartida, o que é mais importante observar é que ao fim desse percurso não se trata de valorizar a aparência (o sensível) como tal, mas suprimir a idéia que exista algo como a aparência: “o ‘mundo-verdade’, nós o abolimos: que nos resta? O mundo das aparências, talvez? (...), mas não! Com o ‘mundo-verdade’ abolimos também o mundo das aparências.” (FERRY, 1994, p.215) – Agora o estatuto da aparência, se é que podemos designá-la assim, passa a ter o estatuto de verdade, na medida em que o valor da aparência consiste em se tomar como ponto de partida, este mundo, esta vida, este corpo. É tudo o que temos, não há um ‘outro’ lugar, um ‘além’, não é mais possível a apreensão da essência, porque simplesmente ela não existe. Se dela temos noção é porque este conceito foi construído a posteriori, isto é, foi inventado.

Mas não sejamos incautos em considerações precipitadas que dissolvem todo o rigor e a precisão quase que cirúrgicas da ‘filosofia á marteladas’ que, encontra na arte um lugar acima da moral e isto se deve á sua concepção de vida.

A vida tem um valor inapreciável, pois é preciso encontrar um “critério que possa servir de base suficiente (...) sem que tal critério possa, no entanto transformar-se em objeto de avaliação por intermédio de um outro valor no qual aquele pudesse ser subsumido.” (GIACÓIA JR, 1988, p. 99)

Não é possível compreender o conceito de vida em Nietzsche se não o relacionarmos ao de vontade de potência. A vontade de potência é concebida como “elemento constitutivo do mundo” (MARTON, 1990, p. 87)

Partindo de estudos sobre física e biologia, tal conceito abrange toda a matéria orgânica: tudo o que vive está a todo o momento procurando assimilar, incorporar outros viventes. Estes, por seu turno, opõem-lhe resistência. Tal idéia pode ser concebida em todas as esferas da vida, de modo que a luta, o apropriar-se do outro e a própria morte fazem parte da vida, não por escassez, mas por superabundância. “O mundo visto de dentro, o mundo definido e designado por seu ‘caráter inteligível’, seria justamente ‘vontade de poder’ e nada mais.” (PABM#36 p. 43)

Embora a vida seja passível de inteligibilidade, a partir da física e da biologia ela só pode ser apreciada na sua integridade como fenômeno estético, pois este é o olhar privilegiado capaz de decifrar o enigma do mundo, permitindo o mergulho no caos – no ‘coração do mundo’ – revelando tudo aquilo que sempre se pretendeu ocultar, o devir, a finitude de todas as coisas, o lado horrendo, medonho, terrível e desmesurado da vida.

Neste sentido, a arte está a serviço da vida, exercendo um poder libertador capaz de extrapolar toda e qualquer limitação, toda e qualquer barreira, ela é a manifestação de um excedente de forças que “faz suprimir a opressão exercida pelos valores morais para ‘propor a produção de valores e signos alegres” (KOSSOVITCH, 1979, p.128). Mais especificamente é a arte trágica este olhar privilegiado capaz de apreender a vida.

A verdadeira essência da arte é a reconduzida por Nietzsche ao trágico. A arte trágica apreende a vida trágica do mundo. O trágico é a primeira fórmula fundamental de Nietzsche para a sua experiência do ser.” (FINK, 1998, p.18) Isto é, a vida só pode ser compreendida pelo conceito-chave do ‘trágico’. Ora, ao apreciar a metafísica sob a ‘ótica da vida’: - “tema fundamental que se estende por todo o pensamento nietzschiano, (...) só é compreensível se o conceito de vida fundamentalmente se mantiver orientado para a experiência trágica, para a luz da tragédia, para a intelecção trágica do ser, isto é, para o conhecimento da nulidade de todo o existente finito e da inesgotabilidade do fundo dionisíaco do mundo.” (FINK, 1988, p.20). Nietzsche avalia que os pressupostos da metafísica: a crença numa vida ‘outra’ e ‘melhor’, a eleição da racionalidade como critério para desvendar o mistério do mundo, são sintomas de decadência e tem seu nascimento com o fenômeno socrático-platônico.

“Sócrates foi um equívoco, toda a moral de aperfeiçoamento, ainda a cristã, foi um equívoco ... A mais ofuscante luz do dia, a racionalidade a todo custo, a vida clara, fria, cuidadosa, consciente, sem instintos, na resistência contra os instintos, era apenas uma doença, uma outra enfermidade – e de modo algum o regresso à ‘virtude’, à ‘saúde’, à ‘felicidade’. Ter de combater os instintos – eis a fórmula da decadence”. (C.I., 27 p.11)


Sócrates nega o valor da vida: é feio, “excessivamente lógico, maldoso com a tradição, irônico e ressentido, doente” (KOSSOVITCH, 1979, p.72). Entretanto, pressentiu que os instintos estavam em anarquia – a um passo do excesso – e como os impulsos querem ser “tiranos há que se encontrar um tirano contrário que seja mais forte.” (C.I., 9, p.25). Necessitou-se fazer da razão a tirana de todos os instintos, substituindo o homem trágico pelo teórico – a “afirmação da crueldade da existência cedeu lugar ao otimismo do saber, a febre de viver à serenidade – opôs-se a vida à idéia “ (E.H. p.94)

A metafísica, moral ou ciência, filhas da razão pretendem não só conhecer mas corrigir o mundo, não são capazes de apreender a vida e desvalorizam a aparência, o devir, o erro, a ilusão, a falsidade, o engano, o delírio para realçar seus termos opostos. Neste sentido, a arte – aparência da aparência – resgata os ingredientes que perfazem as condições da vida em geral. Ela aponta que “talvez exista uma verdade mais profunda que a verdade das idéias, mais ‘real’, se pudermos dizer, que aquela que anima o racionalismo filosófico ou científico, verdade esta que só a arte, talvez, seja capaz de satisfazer.” (FERRY, 1994, p.215/216)

Tal consideração implica na idéia de que a vida não pode ser avaliada integralmente sob o ponto de vista da moral – pois a vida, enquanto criação e destruição, é a constatação do ser como devir, como pensa a filosofia heracliteana – da existência como múltiplo é compreendida como afirmação. O Um é o múltiplo e o múltiplo é o Um. Nada há além desta constatação – não há como julgar a vida atribuindo-lhe valores morais. A existência é inocente e apreciada – gerada do Uno, afirma a vida, deve estar isenta de valores morais, pois não há ser além do devir, ou melhor, o Ser é o devir. O Ser (Uno) se afirma no múltiplo e continua a sair dele na eternidade do tempo.

“Heráclito olhou profundamente, não viu nenhum castigo do múltiplo, nenhuma expiação do devir, nenhuma culpa da existência. Nada viu de negativo no devir, ao contrário, viu uma dupla afirmação do devir e do ser como devir, em suma, uma justificação do ser.” (DELEUZE, 1976, p.20)

Neste jogo do Uno e do Múltiplo, onde o que há é a finitude de todas as coisas sem que isto seja considerado um mal - a dissolução do ente neste uno primordial, encontramos a oposição Apolo-Dionisio na tragédia.


Dionísio, inicialmente um deus importado da Trácia, é essencialmente agrário e ficou séculos confinado no campo. “Um deus importado não penetra na Grécia sem um batismo de ordem mítica.” (BRANDÃO, 1987, p. 117)

Dionísio ou Zagreu, fruto dos amores entre Zeus e Perséfone, enfureceu Hera que encarregou os titãs de raptá-lo e matá-lo. “Com o rosto polvilhado de gesso, a fim de não se darem a conhecer, os titãs atraíram o pequenino Zagreu com brinquedos místicos: ossinhos, pião, carrapeta e espelho. Fizeram-no em pedaços, cozinharam-lhe as carnes num caldeirão e o devoraram. Zeus fulminou os titãs e de suas cinzas nasceram os homens – portadores do bem e mal (...) Atená ou Deméter, salvou-lhe o coração que ainda palpitava. Engolindo-o, a princesa tebana Sêmele tornou-se grávida do segundo Dionísio. Hera, sedenta de vingança, metamorfoseou-se em Sêmele e pede a Zeus que apareça em todo seu esplendor. Ela morreu carbonizada e o feto foi colocado na coxa de seu pai até seu nascimento.” (BRANDÃO, 1987, p.117)

Mais velho, o deus descobre o vinho e seus rituais eram comemorados por toda a Ática. Tanto na Grécia quanto no Oriente, estes rituais exemplificavam o despedaçamento de Dionísio, da mesma forma que seu nascimento. Um destes, no segundo dia das Antestérias, um touro que acompanhava o alegre cortejo era sacrificado – desmembravam o animal vivo e consumiam seu sangue ainda quente e suas carnes cruas ainda palpitantes. Tal celebração é inseparável do transe orgiástico e simbolizava a união com o deus.

É Dionísio que, agora na tragédia, representaria este Uno primordial que é dissolvido e esquartejado, multiplicado para formar todos os entes – numa forma apolínea.

“Essa conjugação caracteriza o ponto da helenidade; originalmente, apenas Apolo é um deus helênico da arte. Além disso, foi seu poder que estabeleceu a tal ponto medidas a Dionísio que irrompia tempestuoso na Ásia que a mais bela aliança fraternal pode surgir. (...) a partir de um culto à natureza, que entre os asiáticos significa o mais cru desencadeamento dos impulsos mais baixos, uma vivência bestial que detona por um tempo determinado todos os vínculos sociais, surgia um dia de apoteose. (...) a sabedoria do Apolo Délfico nunca se mostrou com uma luz tão bela (...) uma reconciliação no campo de batalha – (Apolo reinava no inverno e depois se retirava) – Dioniso representava o enigma e o horror do mundo exprimindo na música trágica o mais íntimo pensamento da natureza.”(VDM, 2005, p.10/11)


“Na embriaguez dionisíaca, a natureza se expressa em sua forma mais elevada: ela torna a unir os seres isolados e os deixa se sentirem como um único, de modo que o principium individuationes seja dissolvido, aniquilando as barreiras e os limites habituais da existência.” (VDM, 2005, p.14)

A tragédia, para Nietzsche, fenômeno estético por excelência, é o local privilegiado para o desvelamento da vida, que nos revela em última instância que a vida deve ser vivida com alegria, mesmo sob a ação do devir, que somos seres humanos e que portanto, não somos totalmente submetidos pela razão. Há em nós uma imperiosa necessidade de ‘desrazão’, a vida não é racional, e que a racionalidade fruto de nosso orgulho, obrigação e virtude, também pode vir a ser a fonte do maior perigo e loucura para o homem.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAGNANO. Dicionário de Filosofia. Ed. Mestre Jou, São Paulo, 1982

BRANDÃO, JUNITO. MITOLOGIA GREGA E LATINA. vol. II. Ed. Vozes, Petrópolis, 1987

DELEUZE. LÓGICA DO SENTIDO. Ed. Perspectiva, São Paulo, 1979

DELEUZE. NIETZSCHE E A FILOSOFIA. Ed. Rio. Col. Semeion, RJ,1976

FERRY, LUC. HOMO AESTHETHICUS. Ed. Ensaio, São Paulo, 1994

FINK, EUGENE. A FILOSOFIA DE NIETZSCHE. Ed. Presença, Lisboa, 2.ed, 1988

GIACÓIA JR. “O grande experimento sobre a oposição entre eticidade
e autonomia em Nietzsche”
in Revista Transformação. UNESP. Vol.12, São Paulo, 1988

KOSSOVITCH, L. SIGNOS E PODERES EM NIETZSCHE. Ed.Ática, São Paulo, 1979

MACHADO, R. NIETZSCHE E A VERDADE. Ed. Rocco, Rio de Janeiro, 2.ed, 1985

MARTON, S. DAS FORÇAS CÓSMICAS AOS VALORES HUMANOS. Ed. Brasiliense, São Paulo, 1990

NIETZSCHE, F. PARA ALÉM DE BEM E MAL. Cia das Letras, São Paulo, 1992

NIETZSCHE, F. CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS. Ed. 70, Porto, 1985 NIETZSCHE, F. ECCE HOMO. Ed. Max Limonad, São Paulo, 1985

NIETZSCHE, F. A VISÃO DIONISÍACA DO MUNDO. Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2005. trad. Sinésio P. Fernandes

SCHOPENHAUER. METAFÍSICA DO BELO . Ed. UNESP, São Paulo, 2003





APRESENTAÇÂO DE ÂNGELA ZAMORA

A coordenação do Curso de Filosofia do Mackenzie e todos os seus professores sentem-se felizes por ocasião desta edição da Revista Pandora Brasil, a Nº 15, pois seu Conteúdo é uma série de artigos escritos pela Professora Ângela Zamora, especialista na filosofia Nietzscheniana. Cuja competência, profissionalismo e dedicação à filosofia e seus alunos e colegas é imensurável.

É por isso que o Centro de Ciências e Humanidades e o Departamento de Filosofia da Universidade Presbiteriana Mackenzie sentem-se felizes e honrados com essa publicação, pois não se trata apenas de mais uma na área de filosofia, é a publicação de uma amiga, que é como consideramos a Ângela. A alegria de compartilhar com todos este feito, que é resultado de anos de trabalho e pesquisa com todas as dificuldades e intempéries do dia-a-dia, mas com a glória e o coroamento da vitória.

Apresentar a Ângela como professora, filósofa, pesquisadora e escritora, é algo meramente formal e protocolar, pois para nós é a amiga, a companheira, aquela que com muito sacrifício e muita luta soube como poucos ter a sabedoria e a paciência para mudar os rumos dos ventos e a sobrepujar as situações consideradas por muitos como intransponíveis e por isso, hoje podemos atribuir a querida professora todos àqueles adjetivos.

Atualmente Ângela Zamora é professora do Curso de Filosofia da Universidade Mackenzie e uma persistente pesquisadora da obra de Nietzsche.

Um abraço

Marcelo Martins Bueno
Doutor em Filosofia (PUC-SP)
Coordenador do Curso de Filosofia - Mackenzie
Vice-Diretor do Centro de Ciênciase Humanidades (CCH) - Mackenzie









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