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A HORA DA ESTRELA X ESTRELA BAILARINA:
FIGURAS E SEGREDOS DO ZARATUSTRA DE NIETZSCHE


Ângela Zamora

Mestra em Filosofia (PUCSP). Professora da Universidade Mackenzie.



Resumo: Á luz da filosofia Nietzschiana, procuraremos discutir sobre as impressões provocadas pela personagem Macabea no filme de Suzana Amaral – A hora da Estrela, da obra de Clarice Lispector. Este artigo foi publicado na revista Cultura Crítica, apropuc-sp n.4, 2. semestre de 2006.




1 Na verdade, falar em Clarice Lispector e Nietzsche é um grande atrevimento. São grandes estrelas e sua junção é de tamanha grandeza que deveríamos tomar as devidas precauções para não sermos levados à cegueira. De imediato, colocando desde já nossos óculos escuros e tomando uma boa distância, poderemos contemplar algumas considerações que não pretendem jamais esgotar as possibilidades de interpretação, mas indicam as impressões causadas no espectador, a partir do filme de Suzana Amaral, detendo-nos na personagem principal que é Macabea. Deixaremos de lado as questões de metalinguagem presentes no livro, a discussão muito interessante que poderíamos tecer sobre os outros personagens, assim como nos apegarmos ao livro. Valeremo-nos do seu uso em breves momentos apenas para reforçar alguma idéia. Eximimo-nos de tudo isso, sob pena de que, se não o fizermos estaremos ofuscando nossa visão diante da problemática que levanta. Assim também não nos será possível extinguir as múltiplas abordagens e a complexidade do Zaratustra, apenas apontaremos algumas figuras que nos servirão de auxílio para pensar Macabea.



2 Como dissemos acima, diante da multiplicidade de possibilidades seria imprudência nossa, fecharmos uma única via de análise, mas, didaticamente, resolvemos trabalhar em duas esferas: a do mundo exterior e a do mundo interior para interpretar Macabea.

A primeira esfera, é um verdadeiro eclipse na vida de Macabea: o mundo exterior – as condições biopsicossociais a que é submetida, demonstram sua miserável origem. Depois da morte dos pais de uma “febre ruim”, mudam-se ela e a tia do sertão de Alagoas para o Rio de Janeiro, quando ela tem dois anos de idade. Sua tia também morre e Macabea está só no mundo. Mundo este que lhe é hostil, tendo que morar num quarto que divide com mais quatro moças que trabalham nas Lojas Americanas. Macabea é diferente de suas colegas de quarto, é uma completa exilada, desterrada em sua própria terra. É tão marginalizada quanto as outras milhares de pessoas que não sabem sequer reclamar de sua condição social. São seres humanos mas não pessoas, longe de serem cidadãos que requerem para si seus direitos e sua dignidade. São privados de seus direitos, na medida em que não os conhecem.

Mesmo sendo tão nova, com apenas 19 anos, Macabea é sufocada pelas forças históricas. Sua consciência é embotada, porque lhe foi negada a possibilidade de desenvolver a linguagem. Ora, se linguagem é pensamento, como desenvolvê-lo se só tinha até o terceiro ano primário? Ela não é datilógrafa, “cata-milho”, escreve as palavras como são pronunciadas.. Se tem emprego é porque ganha menos que um salário mínimo e seu Raimundo tem bom coração.

Sua condição material a priva de ir adiante. Macabea contenta-se em comer cachorro-quente com coca-cola, porque é barato. Passa fome, às vezes e gosta de goiabada com queijo. Vive num eterno eclipse, o mundo se interpõe entre suas possibilidades e si mesma. Tudo leva a crer que a vida de Macabea concorre numa vertiginosa escalada para baixo, pois não tem condições de viver a vida, pelo contrário, é a vida quem a leva.

Ainda na esfera exterior, notamos o drama pessoal de sua história. Esta é praticamente desprovida de significado, porque vive na mais pura mesmice. Seu presente é a eterna rotina, a eterna repetição do mesmo. Não há um passado que dê sentido à existência, pois não há vestígios – suas coisas cabem numa caixa de sapatos; assim como não há lembranças, não há fotos de família, dela mesma – o que Macabea tem colado nas paredes do quarto são recortes de revista que ela acha bonitos. O tempo se inscreve como o eterno retorno do mesmo: “mas vivia em tanta mesmice que de noite não se lembrava do que acontecera de manhã.(...) Domingo ela acordava mais cedo para ficar mais tempo sem fazer nada.”[1]

Seu corpo também não ajuda: é feia, insossa, “um cabelo na sopa, que não dá vontade de comer”, como disse Olímpico, seu namorado. Ela é tão desinteressante...

“Ser feia dói?” – pergunta-lhe Glória, sua colega de escritório. Macabea não tem ‘carne’ como ela. É encardida, tem maus hábitos de higiene, pouco se lava, é doente. Entretanto, ela pouco liga para a doença, pois ignora a gravidade de sua situação. Fisicamente não tem qualquer atributo do que se poderia considerar como beleza. No mais, ainda carrega no rosto uma expressão triste.

Numa segunda esfera, temos o mundo interior de Macabea. Inicialmente ralo, vazio de significado, vivendo numa pasmaceira total. Macabea nada sabe – nem do mundo, nem de si, tamanha é a sua ignorância. Tudo é pobre, um pobre reflexo que se apresenta no espelho de modo distorcido.

Rodrigo S.M., o narrador diz: “Se tivesse a tolice de se perguntar ‘quem sou eu?’, cairia estatelada no chão (...) Só uma vez se fez uma trágica pergunta: Quem sou eu? Assustou-se tanto que parou completamente de pensar.(...).” “Essa moça não sabia que ela era o que era, assim como um cachorro não sabe que é cachorro. Daí não se sentir infeliz. A única coisa que queria era viver, não sabia para quê, não se indagava.(...) Sua vida era uma longa meditação sobre o nada. Só que precisava dos outros para crer em si mesma, se não se perderia nos sucessivos e redondos vácuos que havia nela. (...) Encontrar-se consigo própria era um bem que até então ela não conhecia. (...)” [2]

Neste sentido, podemos inferir que no mundo interior de Macabea, não há uma delimitação muito precisa entre o eu e o outro. Ela não sabe quem é. As únicas referências de mundo são as que recebe de Olímpico e Glória e, claro, das inúteis informações da Rádio-Relógio.

Já que desconhece a si mesma, quase pede desculpas ao mundo por existir como se não tivesse direito a isso. Sua existência não é carregada de sentido, porque é incapaz de questionar e de buscar respostas.

Mas, pouco a pouco, desdobra-se no mundo interior de Macabea, um desejo... No vazio de seu ser, ela se move em direção a um mundo outro e ainda desconhecido. A estrela cintila. Primeiramente, passa a dar um pouco mais de atenção a si mesma- procura enfeitar-se, mesmo passando batom de modo desajeitado. Falta ao serviço para ficar só em casa, enquanto as amigas trabalham, aprende a mentir. Aí então Macabea se permite dançar, mas não é ativa o suficiente para delinear uma personalidade. Intui que há outras possibilidades de ser e de sentir, quando escuta Uma furtiva lacrima na voz de Caruso.

Macabea incendeia quando vislumbra a quebra da mesmice que até então vivia, quando a cartomante lhe indica uma possibilidade de futuro. Carlota é quem lhe fornece as referências de sua história, já que ela própria é impossibilitada de fazê-lo. Conta-lhe que sua vida tinha sido terrível, mas que iria conhecer um estrangeiro, um alemão que se casará com ela. Macabea agora é dotada de uma estrela – um destino que a espera. Lá será fará bonita e amada. Inebria da com tal perspectiva, “grávida de futuro”, Macabea se distrai ao atravessar a rua e dá de encontro com sua estrela. Esta é a sua hora.



3 Todos nós, assim como Macabea, somos portadores de uma estrela, um destino – que é a morte. Esta é o último ato de cada homem. Experiência completamente individual e inexorável. De modo trágico ou tranqüilo, cedo ou tarde, como diz Heidegger: somos um ser para a morte. Somos um tempo que se esgota a cada dia. Seomos um tempo que nos resta. Da hora da estrela de Macabea, temos muito o que apreender.

Macabea é alguém que poderia ter sido e não foi; houve até o desejo, mas não se efetivou. Nossa personagem ficou presa às conndições históricas e ao drama pessoal que implicaram numa existência destituída de sentido. Tudo era a mais pura rotina, tudo era o mesmo. Para que houvesse uma estrela bailarina, seria imprescindível as metamorfoses: do burro (ou camelo) para o leão, do leão para a criança. E é aqui que começam as figuras de Zaratustra.

“É tempo que o homem se determine um objetivo. É tempo que o homem plante o germe da sua esperança suprema. O seu solo está ainda bastante rico para tal. Mas, um dia, esse solo, tornado pobre e avaro, deixará de poder dar nascença a uma grande árvore. Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem já não lançará por sobre a humanidade a seta do seu desejo, em que a corda do seu arco terá desaprendido de se esticar.

Eu vo-lo digo: é preciso ter ainda um caos dentro de si para gerar uma estrela bailarina. Eu vo-lo digo: tendes ainda um caos dentro de vós. Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem se tornará incapaz de gerar uma estrela dançante. Ai! O que se aproxima, é a época do homem mais desprezível, do que nem se poderá desprezar a si mesmo. Olhai! Vou-vos mostrar o último homem” [3]

Primeiramente, Macabea submerge, porque lhe falta linguagem, condição necessária para o alargamento da consciência. Deste modo, é tolhida no conhecimento do mundo e de si mesma, incapaz de refletir sobre o caos destas esferas. Sua estupidez nos lembra a figura do asno, que com suas grandes orelhas é incapaz de decifrar os mistérios da vida. Seu “I-A” aceita tudo com ingenuidade, “alcançando o que é dito ou escrito em seu significado mais trivial e imediato.

“O que há de mais pesado para transportar – pergunta o espírito transformado em besta de carga e ajoelha-se como o camelo que pede que o carreguem bem (...) Será amar os que nos desprezam e estender a mão ao fantasma que nos procura assustar? O espírito transformado em besta de carga toma para si todos os pesados fardos, semelhante ao camelo carregado que se apressa a ganhar o deserto, assim ele se apressa em ganhar seu deserto” [4]

Esta é a estupidez do asno: “seu empacamento, sua falta de jogo, sua falta de malícia, sua honestidade modesta e ingênua, sua falta de suspeitas, sua inocência que passa por virtude, enfim, sua falta de espírito” [5]

“Não bastará o animal paciente, resignado e respeitador?” [6]

A dimensão em ato da linguagem – é a fala. Macabea não sabe o que dizer a Olímpico. Ela não pode dizer quase nada de si mesma, porque não sabe o que falar. Na verdade, ambos são ignorantes. Olímpico se sente ofendido quando ela lhe pergunta alguma coisa. O interessante é que ela até quer saber. Estão próximos mas não juntos, não têm assunto. Certa vez, ela lhe pergunta se ele gosta de pregos e parafusos. Aliás, para Macabea também não há dimensão afetiva da linguagem – ela não é amada. Nesta só encontra a frustração de ser rejeitada: ‘um cabelo na sopa’. As palavras e os sons ferem-lhe o coração. A plenitude, a felicidade e a experiência do amor que se dão na vivência, que libera as energias instintivas não acontece. Olímpico é o oposto do que se entende por ‘namorado’: “ (...) mas ainda me repugnam mais os lambedores de escarros, e ao animal mais repugnante que conheço, chamei-lhe parasita, pois não quer amar, mas viver do amor que tem por ele” [7].

Olímpico não ama Macabea, apenas passa o tempo até encontrar alguém melhor. Diferentemente de Ariadne, amada por Dionísio, que tem orelhas pequenas em forma de labirinto. Cada um é o labirinto para o outro, há sempre que se perder, e se achar, há afinidade, há entrega, há reciprocidade.

“Tens orelhas pequenas, tens as minhas orelhas. Acolhe nelas uma palavra sagaz. – Não será que temos que nos odiar primeiro para depois nos amar? Eu sou o teu labirinto.”[8]

Macabea quer amar, quer também falar. Mas ainda não sabe o quê.

“Todo o vir a ser quer aprender a falar.”[9]. É preciso pois, de um lado, estar à altura deste vir-a-ser, e, assim, poder ser embriagado pelos sons, pelas matizes e nuances, das variações mínimas de significado apreendidas de modo singular a partir da filologia e do espírito que busca incessantemente conhecimento. Por outro, é preciso desnudar-de si mesmo na vivência de grandes experiências- a dos grandes sentimentos.

Não há como se transmutar em Leão, pois não há como dizer o sagrado Não, quando ainda não se ama, nem se sabe quem é. Ao mesmo tempo em que é acorrentada pelo espírito da gravidade, transformando a vida em grande fardo, Macabea quer dançar. Ela dança, mas não se permite mais que um momento. “A terra e a vida pesam-lhe, e é isso que quer o Espírito da Gravidade. Mas aquele que quer tornar-se livre como uma vê deve amar-se a si mesmo.(...)

E na verdade aprender a amar-se não é uma máxima aplicável a partir de hoje ou de amanhã. É, pelo contrário, de todas as artes, a mais sutil, a mais astuta, a arte suprema. Aquela que requer mais paciência. O que possuímos está-nos sempre escondido e de todos os tesouros é o seu próprio que desenterram em último lugar. Assim quis o espírito da gravidade.” [10]

Ao ser puxada constantemente por este anão – o espírito da gravidade, Macabea é encarcerada numa triste concepção de tempo. Tudo é igual. Deste modo, temos o reforço do niilismo: se tudo é sempre igual, tudo sempre voltará num eterno retorno do mesmo, isto é, o próprio tédio para com a vida.

A doutrina do eterno retorno pretende sucumbir a noção de um “devir culpado” – fruto de uma interpretação moral da existência. Nietzsche pretende atribuir ao devir os atributos da inocência e ausência de finalidade. A idéia de ciclo libera a noção de fim, tal como nas culturas arcaicas na imagem do Uoruboro- a serpente enrolada. Tal concepção abriga a idéia de uma ampulheta virada e desvirada por toda a eternidade. A totalidade dos ciclos representa a totalidade dos instantes – isto é, o presente já existiu várias vezes e retornará do mesmo modo como um lance de dados. Este é o seu destino: amor fati. É fato que o acaso se repita.

Mas este pensar é próprio do martelo que pode levar o homem tanto à destruição quanto à criação. – Quem, pois conseguirá suportar a repetição? “Somente aqueles que encontram prazer não mais na certeza, mas na incerteza, nem ‘causa’, nem ‘efeito’, mas na criação contínua; a vontade não de se conservar, mas de dominar.” [11]

Ora, se todas as coisas voltam mais de uma vez, tudo então se repetiria. Até o mais vil. O segredo do eterno retorno é que ele é seletivo, não há eterno retorno do negativo. Só retorna aquilo que afirma e é afirmado na vida. O devir agora traz as qualidade do jogo e da inocência, como uma “boa vinda” do acaso. Devemos agir como se todas as nossas ações devessem se repetir eternamente, dando à sua própria existência uma bela forma.

Para ser leão há que conquistar a sua liberdade, é preciso se desvincilhar do niilismo, do tédio da vida, é preciso se libertar de valores opressores que denigrem a vida. Além do mais, é preciso conhecer-se a si mesmo para dirigir-se para onde está seu desejo e sua vontade, afirmadora no sentido de querer-ser-mais.

“Criar novos valores é coisa para que o próprio leão não está apto, mas libertar-se a fim de ficar apto para criar novos valores, eis o que pode fazer a força do leão. Para conquistar sua própria liberdade, o sagrado direito de dizer Não, mesmo ao dever, para isso meus irmão é preciso ser leão.” [12]

- Andamos tanto para pensarmos em ser crianças?

É porque a criança abriga os elementos mais importantes. Ela é feliz, porque esquece, não guarda ressentimentos para com a vida. Vive o presente, porque nele estão concentradas suas energias criativas, não tem desprezo para com a vida, brinca, dança, constrói e destrói com perfeição e não vê mal nenhum nisto. A criança afirma a vida. É curiosa, alegre e vivaz. “ O riso, o jogo, a dança são os poderes afirmativos de transmutação: a dança transmuta o pesado em leve, o riso transmuda o sofrimento em alegria; o jogo do lançamento (de dados) transmuda o baixo em alto, mas referido a Dionísio, a dança, o riso, o jogo são poderes afirmativos de reflexão e de desenvolvimento. A dança afirma o devir e o ser do devir; o riso, as gargalhadas afirmam o múltiplo e o um do múltiplo; o jogo afirma o acaso e a necessidade do acaso.” [13]

Estas metamorfoses poderiam estar em Macabea, mas foram interrompidas. Ela quis dançar, rir, viver uma vida mais feliz. Sua estrela se apaga diante do peso de uma outra: a da Mercedes Benz. Assim como ela, em parte, estamos todos nós, em busca da cintilância de nossa própria estrela bailarina, ansiamos por metamorfoses, por algo que faça sentido diante do caos. Em parte, somos todos nós um pouco ignorantes, desconhecemos o mistério do existir, mas nem por isso deixamos a vida escapar escorrendo pelas nossas mãos. Ás vezes, negligentes com o tempo que nos resta, e da tarefa de fazer da nossa existência uma obra de arte. Isso só é possível se soubermos quem somos.

Apesar da pressa, da rotina, do dever que nos sufocam, da emergência do ‘último-homem’ – daquele que não quer nada, das ilusões do capitalismo que coloca a felicidade nas coisas, do descaso dos governantes ao privarem as pessoas de suas potencialidades, estamos lutando para sermos leão. Ele aponta para o nascimento da estrela. Ele já sabe quem é, mas ainda não é capaz de dançar. Porém, não há como ser estrela bailarina, sem antes ser leão.

Macabea não chegou a ser leão na sua ignorância e, porque não dizer, na sua inocência. Buscou nos seus últimos instantes a felicidade como criança. Tentou, mas morreu sem aprender, de fato, a dançar. A figura de Macabea nos deixa tristes, pois ela ainda precisava de mais tempo... tempo necessário para gerar em si uma estrela bailarina.



BIBLIOGRAFIA

DELEUZE, G. NIETZSCHE E A FILOSOFIA, Rio de Janeiro,Ed. Rio, Coleção Semeion, 1976.

KOSSOVITCH, L. SIGNOS E PODERES EM NIETZSCHE, São Paulo,Ed. Ática, 1979.

LISPECTOR, C. A HORA DA ESTRELA, Rio de Janeiro, Rocco, 2001.

NIETZSCHE. ASSIM FALAVA ZARATUSTRA,Guimarães Editores, Lisboa, 1989.

__________ DITIRAMBOS DE DIONISOS, Guimarães Editores, Lisboa, 1986.

__________ ECCE HOMO, Trad. Paulo César Souza, São Paulo, Max Limonad, 1986.

REZENDE, Cristiano N. FILOSOFIA E LINGUAGEM EM NIETZSCHE, in www.geocities.com/chrysaor_br/nietzscheap2html.




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NOTAS

1 LISPECTOR, Clarice – A hora da Estrela
2 idem 3 NIETZSCHE, F – ASSIM FALAVA ZARATUSTRA , Prólogo, 5 p17/18 (grifos nossos)
4 idem – As três metamorfoses, p 30.
5 Rezende, Cristiano N – Filosofia e Linguagem em Nietzsche.
6 NIETZSCHE,F– ASSIM FALAVA ZARATUSTRA, As três metamorfoses, p 31.
7 idem, p 28 8 NIETZSCHE, F – Lamento de Ariadne, in Ditirambos de Dionisos, p 61.
9 NIETZSCHE,F – ECCE HOMO, Assim falava Zaratustra, 3.
10 NIETZSCHE, F – ASSIM FALAVA ZARATUSTRA, Do Espírito da Gravidade, 2 p 216.
11 NIETZSCHE , F – Frag. Póstumo VI 1884. Livro IV, t.II, =235 p286 in KOSSOVITCH, SIGNOS E PODERES EM NIETZSCHE P 98.
12 NIETZSCHE, F – ASSIM FALAVA ZARATUSTRA, As três metamorfoses, p 30.
13 DELEUZE, G – NIETZSCHE E A FILOSOFIA p 161.




APRESENTAÇÂO DE ÂNGELA ZAMORA

A coordenação do Curso de Filosofia do Mackenzie e todos os seus professores sentem-se felizes por ocasião desta edição da Revista Pandora Brasil, a Nº 15, pois seu Conteúdo é uma série de artigos escritos pela Professora Ângela Zamora, especialista na filosofia Nietzscheniana. Cuja competência, profissionalismo e dedicação à filosofia e seus alunos e colegas é imensurável.

É por isso que o Centro de Ciências e Humanidades e o Departamento de Filosofia da Universidade Presbiteriana Mackenzie sentem-se felizes e honrados com essa publicação, pois não se trata apenas de mais uma na área de filosofia, é a publicação de uma amiga, que é como consideramos a Ângela. A alegria de compartilhar com todos este feito, que é resultado de anos de trabalho e pesquisa com todas as dificuldades e intempéries do dia-a-dia, mas com a glória e o coroamento da vitória.

Apresentar a Ângela como professora, filósofa, pesquisadora e escritora, é algo meramente formal e protocolar, pois para nós é a amiga, a companheira, aquela que com muito sacrifício e muita luta soube como poucos ter a sabedoria e a paciência para mudar os rumos dos ventos e a sobrepujar as situações consideradas por muitos como intransponíveis e por isso, hoje podemos atribuir a querida professora todos àqueles adjetivos.

Atualmente Ângela Zamora é professora do Curso de Filosofia da Universidade Mackenzie e uma persistente pesquisadora da obra de Nietzsche.

Um abraço

Marcelo Martins Bueno
Doutor em Filosofia (PUC-SP)
Coordenador do Curso de Filosofia - Mackenzie
Vice-Diretor do Centro de Ciênciase Humanidades (CCH) - Mackenzie









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