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FILOSOFIA E POESIA: ENCONTRO ENTRE AS ESFERAS

Ângela Zamora

Mestra em Filosofia (PUCSP). Professora da Universidade Mackenzie.



Resumo: Á luz de algumas idéias de Heidegger, estaremos nesta palestra proferida em novembro de 2008, na Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo, no evento 5ª Poesia, aprofundando as relações entre prosa e poesia no pensamento de Nietzsche.


LINK: QUINTA POESIA, quinta com poesia e filosofia...



De algum modo o homem procura dizer sobre o Ser.
Mas, ora o que é o Ser?
Impossível saber o que o Ser é.
Com certeza não nos cabe saber,
Pois ao mesmo tempo que nos vêm as palavras
Outras tantas nos fogem...
Desafio é dizer o inefável
Encontrar na linguagem o sentido exato
E ainda assim é ter a sensação
De ter deixado escapar por entre os dedos
A inexorável areia do tempo.
Não há como dizer o que é o Ser,
Mas auscultando o coração
Ele visita e abre-se em mistério
Para o homem
Que, inquieto tenta pelo discurso
Apreendê-lo
Inútil, pois necessariamente
Se oculta e então
Permanece o silêncio

“No silêncio o sentido do ser chega a um dizer sem discurso nem Fala, sem origem nem termo, sem espessura nem gravidade, mas que Sempre se faz sentir, tanto na presença quanto na ausência.” (Heidegger, p.15)


Mesmo assim, necessitamos dizê-lo
E pensamos e lutamos por traduzi-lo em uma Linguagem
Que, para Heidegger, é a casa do ser E “o pensamento, dócil à voz do Ser, procura encontrar-lhe a palavra através da qual a verdade do ser chegue à linguagem ... O pensamento do ser protege a palavra e cumpre nesta solicitude o seu destino. Este é o cuidado pelo Uso da linguagem” (Heidegger, p.51) Do pensar sobre o Ser
Nasceram a filosofia e a poesia
Frutos da mesma leitmotiv
Esferas diferentes
Que, por vezes, não só se encontram
Mas sofrem intersecção.
Entre pensar e poetar
Há um oculto parentesco
Pela linguagem intervém
“e por ela se sacrificam” (Heidegger p.22)

Esferas cintilantes
Que cantam o mesmo
Mesmo de modos diferentes
Abrigam em seu seio
As mesmas questões e Inquietudes
Da vida, da dor, da morte e da flor.
“Como do lôdo poderia nascer a orquídea?” – Como algo tão sublime como a poesia poderia ter brotado desta incontrolável criatura? “No homem estão unidos criador e criatura: no homem há matéria, fragmento, abundância, lôdo, argila absurdo, caos; mas também no homem há também criador, escultor, dureza do martelo, deus-espectador e sétimo dia.” (PABM 225)

Dentro do homem mora o caos, caos é também a própria vida que pulsa com toda a energia. “A aposta fundamental no jogo da cultura sempre consistiu, e consiste ainda, na organização do caos, na sublimação de forças vulcânicas que se agitam no interior do homem. Não a apologia do monstruoso e do irracional, mas o reconhecimento sem disfarces de que, sem a energia poderosa desse caos pulsional, nenhuma elevação teria sido possível na terra. Entretanto, a tarefa da cultura consiste justamente em transfigurar essa matéria incandescente em espírito.” (GIACÓIA, 2000, p.40)

Transformar o homem em algo digno de contemplação é a finalidade da cultura. Em outros termos, poderíamos inferir que isto consiste exatamente em transformar o próprio homem em obra-de-arte. Afinal, todo o processo civilizatório acabou por tornar o homem interessante! Em especial, quando do confronto entre as classes sacerdotais e guerreiras. E esta conta como “pressuposta uma constituição física poderosa, uma saúde florescente, rica e até mesmo transbordante, juntamente com aquilo que serve à sua conservação: guerra, aventura, caça, dança, torneiros e tudo o que envolve uma atividade robusta, livre e contente.” ( GM, I, 7)

“Com os sacerdotes tudo se tornava mais perigoso, não apenas meios de cura e artes médicas, mas também altivez, vingança, perspicácia, dissolução, amor, sede de domínio, virtude, doença – mas com alguma equidade se acrescentaria que somente no âmbito, dessa forma essencialmente perigosa de existência humana, a sacerdotal, é que o homem se tornou um animal interessante, apenas então a alma humana ganhou profundidade, num sentido superior, e tornou-se má- e estas são as duas formas fundamentais da superioridade até agora tida pelo homem sobre as outras bestas!” ( GM,I,6)

Do confronto destas duas classes configurou-se uma dupla origem dos valores: os valores da classe guerreira e os da classe sacerdotal, impotente para a guerra que transmutou os valores. Em poucas linhas:

“E a impotência que não acerta contas é mudada em ‘bondade’; a baixeza medrosa em ‘humildade’; a submissão a aqueles que se odeia, em ‘obediência’ (a alguém que dizem impor esta submissão – chamam-no Deus). O que há de inofensivo no fraco, a própria covardia da qual é pródigo, seu aguardar na porta, seu inevitável ter que esperar, recebe aqui o bom nome de ‘paciência’, chama-se também virtude; o não poder vingar-se se chama ‘não querer vingar-se’, talvez mesmo o perdão (pois eles não sabem o que fazem – somente nós sabemos o que eles fazem!). Falam também do ‘amor aos inimigos’ – e suam ao falar disso.” ( GM,I, 14)

Para Nietzsche, a “história humana seria uma tolice, sem o espírito que os impotentes lhes trouxeram” (GM,I,7 ). Apesar deste pathos da distância entre as duas morais, notamos no homem desde os primórdios, a sua incrível capacidade artística, pois sempre necessitou criar uma interpretação para a vida, ainda que ela seja falsa, pois é melhor um sentido do que nenhum. O homem nunca prescindiu desta capacidade, pois qualquer interpretação não é a verdade, mas uma possibilidade. Ao dar um sentido para a vida, também desenvolveu a capacidade de dissimular e iludir. Ora, isto é ser artista! Numa primeira instância, tal habilidade já se encontra presente desde as pinturas rupestres, na forma de magia – que também é linguagem. Fruto da vida gregária, os homens criam a linguagem, mas crêem que entre as palavras e as coisas há uma conexão. A palavra agora criada teria o poder de revelar a essência da coisa. O homem é artista, pois a “palavra não é só incapaz de colar-se ao objeto, como ela é de outra natureza.” (Kossovitch,1979, p.59)

Há uma distância inominável entre as palavras e as coisas, fruto de convenções arbitrárias, a linguagem nos mostra que pelas palavras não se pode atingir a verdade nem a expressão do verdadeiro. “Todo conceito nasce da identificação do não-idêntico. Tão certamente como uma folha não é jamais totalmente idêntica a outra, assim também o conceito de folha formou-se graças ao abandono deliberado destas diferenças individuais, graças a um esquecimento das características e desperta agora a representação como se houvesse, na natureza, fora das folhas, algo que fosse a ‘folha’, uma espécie de forma original conforme a qual todas as folhas seriam tecidas, desenhadas, cercadas, coloridas, frisadas, pintadas, mas por mãos inábeis. (SVM, 1988, p.68)

Poderíamos chamar de infindável a capacidade artística do homem, visto que ao criar a linguagem, proveniente da necessidade, ele superou-se a si mesmo. Ao transpor o próprio instante e o imediato. A linguagem permite o acervo de conhecimento acumulado durante gerações, aprimora técnicas e utensílios, engana o devir. Para além do princípio da utilidade inscrito na linguagem, a arte, pelo contrário, em especial, a poesia nasce exatamente da vontade que o homem tem de libertar-se do útil, pois e nela que pode saborear-se como perfeição. A condição fisiológica da arte é a embriaguez. “Todos os tipos tão diversos de embriaguez são para isso idôneos, acima de tudo, o inebriamento da excitação sexual, a forma mais antiga e originaria de embriaguez. De igual modo, a embriaguez que se segue a todos estes grandes desejos, a todas as emoções fortes, o inebriamento da festa, da luta, do feito temerário, da vitória, de todo o movimento extremo, a embriaguez da destruição (...) – o essencial da embriaguez é o sentimento de intensificação da forca e da plenitude.” (C.I., 8, p.74)

Ora, é Dionísio deus da embriaguez, excita todo o sistema emocional, faz penetrar na pele a vontade de dançar, saltar, cantar e a música é sua especialidade. Dionísio diz respeito ao movimento e ao corpo. Entretanto tudo o que excita o olho pertence a Apolo, e aqui estão inclusos o pintor, o escultor, o épico. Tudo o que dilata quer transbordar-se, no homem este processo culminará na arte. “O homem neste estado muda as coisas até que elas espelhem o seu poder – até serem reflexos de sua perfeição é – arte. Tudo o que ele não é, torna-se, apesar de tudo para ele prazer em si, na arte o homem saboreia-se como perfeição.”( C.I., 24, p.85)

Para Nietzsche, por isso mesmo é a arte, por também apresentar o feio, está mais próxima da vida e isso a coloca acima da moral, pois engendra em si os ingredientes que compõem a própria vida. A arte é uma mascara da vida. Pois, na metáfora, a vida é mulher que constantemente se enfeita e se enfeitando se oculta, para que justamente suas razões não sejam colocadas à mostra.[1]

Isso faz com que o artista ame a aparência, a superfície. “Isso exige a revolução de nos mantermos corajosamente à superfície, de nos agarrarmos à cobertura, à epiderme, adorar a aparência e acreditar na forma, nos sons, nas palavras, em todo o Olimpo da aparência! Esses gregos eram superficiais ... por profundidade!”( GC, p15)

A vida è a mulher amada – “ama-a como se ama uma mulher de quem se duvida ... mas a atração de tudo o que é problema, a embriaguez do X são demasiado grandes neste homem espiritualizado para que as suas alegrias não engulam com uma chama clara todas as misérias dos problemas, todos os perigos da incerteza, ate todos os ciúmes deste apaixonado. Ele conhece uma felicidade nova...” ( G.C.,3 p.13)

Ao amar a vida, o artista tudo o que nela é aparência, ilusão, erro, mentira – tudo o que for mulher! “Ninguém duvide de quem necessite de tal maneira adorar a superfície, em algum momento já fez uma incursão infeliz por baixo dela.” ( PABM, 59 p.62)

“A poesia aparece com o pitagóricos, com o ensinamento filosófico e artístico de pedagogo, mas muito antes de ter havido filósofos, atribuía-se à música, e mais precisamente ao ritmo musical, a faculdade de descarregar as paixões, de purificar a alma, de suavizar a ferocia animi. A tensão normal da alma, a sua harmonia, acabava por se perder, era necessário começar a dançar acompanhando o compasso do canto... Era o que receitava essa terapêutica.” (G.C.,84, p.104)

Inicialmente, explica Nietzsche, que a origem da poesia se deve à necessidade que o homem tem de se libertar da visão utilitarista da existência. E foi precisamente esta vontade de se libertar do útil que elevou o homem acima dele próprio que lhe inspirou a arte e a moralidade. Primeiramente, devemos associar a poesia ao ritmo no discurso, “o ritmo, esta forca que volta a ordenar todos os átomos da frase, que forca a escolher as palavras e dá nova cor ao pensamento.” ( G.C.,84 p.104) Por meio do ritmo imprime-se mais profundamente “o desejo dos homens no cérebro dos deuses” (G.C.,84, p.104), pois perceberam que um verso se retém melhor do que uma frase em prosa. O ritmo “engendra um irresistível desejo de ceder, de fazer eco, não são apenas os pés que seguem a cadência do compasso, a alma também.(Idem).

Nietzsche relaciona o ritmo e o canto nos cultos dos povos antigos, “não porque o canto seja suave em si próprio, mas porque seus efeitos interiores tornavam suaves. E não é apenas o canto religioso que pressupõe que o ritmo exerce uma força mágica (...) os cantos mágicos e as encantações parecem ter sido as formas primitivas da poesia” (Ibidem).

O ritmo seduz, produz o movimento.

“Tudo era possível com ele: ativar magicamente o trabalho; obrigar um deus a nascer, aproximar-se, a ouvir, dobrar o destino do seu capricho, aliviar a alma de qualquer coisa excessiva (fosse ela medo, mania, pena, sede de vingança...) e não apenas a alma individual mais ainda a dos piores demônios, sem o verso era nada, com ele vinha a ser quase um deus.” (G.C., 84, p.104)

A poesia com o tempo vai se firmando no decurso da história. Com os versos contraem-se imagens que são congeladas no tempo. Belos em sua aparente superfície são grandes icebergs do pensamento. A poesia consegue reter em forma outra o que se tenta explicar em prosa. O encontro de ambas provoca um estado de guerra. Ora, mas isto vale também para o próprio Nietzsche. “Escrever irrita-me ou dá-me vergonha. Escrever, para mim, é uma necessidade; repugna-me falar disso, mesmo sobre uma forma simbólica (...) Ouve um segredo: ainda não consegui outro meio de me desembaraçar dos meus pensamentos (...) sou forçado a isso.” (G.C.,93,p.112)

Toda prosa é uma guerra contra a poesia, mas “é preciso não esquecer que os grandes mestres da prosa foram quase sempre poetas, fosse às claras, fosse em segredo, para os seus íntimos; de fato, é preciso colocarmo-nos diante da poesia para escrever uma boa prosa!” (G.C, 93, p.112)

É uma guerra, mas amável e incessante. Todo o seu encanto consiste em escapar sem cessar à poesia, em contradizê-la constantemente. Qualquer abstração pede nela para ser lançada com voz trocista como uma lança contra a poesia, todas as suas securas, todas as suas friezas devem empurrar a amável deusa para um amável desespero; acontece haver por um instante, aproximações, reconciliações, depois um recuo repentino e um estalo de riso, muitas vezes a prosa levanta o pano para deixar entrar a luz crua mesmo no momento em que a deusa gozava com seus claros-escuros, com seus tons desmaiados; muitas vezes também pega nas suas próprias palavras para as cantar com um tom que a obriga a tapar, com suas mãos delicadas, os seus não menos delicados ouvidos; é uma guerra que se encerra assim em mil e um divertimentos (incluindo neles as derrotas, de que os espíritos desprovidos de poesia, as pessoas prosaicas, como se diz, não sabem nada; escrevem e falam sempre numa prosa má) (G.C.,92 p.111)

Prosa e poesia elevam, assim como todas as formas de arte, o homem a um estado aumentado de potência e isto implica em considerar a arte enquanto movimento contra o niilismo, pois o traço fundamental de todo o ser vivo é a vontade de potência que se expande na atividade, e, portanto, quer-se a si mesmo e um devir de si mesmo. “À medida que ela (a vontade) quer a si mesma, ela sempre retorna a si, de cada vez, no mesmo. O fato de o ente ser em meio ao modo do retorno constante do mesmo diz respeito ao ente enquanto tal. O eterno retorno do mesmo, de acordo com o qual a vontade de poder é como ela é, caracteriza a existência do ente, enquanto tal, na totalidade.” (WERLE, 2006, p.79)

É na volúpia da arte que o homem transborda, por isso a quer de novo num eterno retorno. O modo de produção artístico é assimétrico e pertence a uma outra esfera. Em comparação com a linguagem proveniente do espírito gregário, a arte salta e dança, supera a intuição reativa do eterno retorno – ora, se tudo volta, o ruim também deve retornar... Na verdade, a pedra de toque do eterno retorno é que ele é seletivo, e deve ser encarado com alegria e inocência. Só assim o homem pode libertar-se de si mesmo de modo afirmativo.

“Afirmativo só o dionisíaco, estado estético obscuro, dissolução das formas, mas, sobretudo, transfiguração. A experiência das profundezas é festa. E Dionísio é o subterrâneo deus que preside a esse universo de metamorfose. Mas a metamorfose é uma libertação. O dionisíaco é a instauração de uma nova existência. Com ele, o cotidiano é excluído e o apolíneo também.” (KOSSOVITCH, 1979,p.125)

Prosa e poesia são esferas imbricadas em Nietzsche. Buscando-se por uma, encontra-se a outra. Nietzsche explora ao infinito a rítmica, a sonoridade e as matizes da língua alemã, ao mesmo tempo em que recorre à encenação teatral, a formas diversas de narração, a poesia, ao canto, á dança, à sátira e a paródia.

“Esse procedimento consiste, no caso de Nietzsche, em criar novas e surpreendentes significações, a partir da apropriação seletiva de textos consagrados pela tradição ou até mesmo de argumentos de adversários, deslocando-lhes o sentido original.” (GIACÓIA JR, 2000, p.55)

Pois há sempre que se perguntar onde acaba e começa a poesia em Nietzsche. Nele habitam as duas esferas, por trás do filósofo há sempre o poeta, alquimista - transforma carbono em diamantes e depois os quebra com seu duro martelo e, por instantes, ainda assim contempla-se o divino.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GIACÓIA JR, O. NIETZSCHE. Publifolha, São Paulo, 2000.
HEIDEGGER, M. SER E TEMPO. Vol.I. Editora Vozes, Petrópolis.
HEIDEGGER, M. ‘O que é isto – a metafísica?’ In: Coleção Os Pensadores, Abril Cultural, São Paulo.
HEIDEGGER, M. O CAMINHO DO CAMPO. Trad. Ernildo Stein. Ed. Duas Cidades, São Paulo, 1969.
KOSSOVITCH, L. SIGNOS E PODERES EM NIETZSCHE. Ed. Atica, São Paulo, 1979.
NIETZSCHE. GENEALOGIA DA MORAL. Trad. Paulo César Souza. Ed. Brasiliense, São Paulo, 1988.
NIETZSCHE. A GAIA CIÊNCIA. Guimarães Editores, Lisboa, 1987.
NIETZSCHE. CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS. Ed. 70, Porto, 1985.
NIETZSCHE. PARA ALÉM DE BEM E MAL. Ed. Cia das Letras, São Paulo, 1992.
NIETZSCHE. ‘Sobre a Verdade e Mentira no Sentido Extra Moral’ In: O LIVRO DO FILÓSOFO. Ed. Moraes, São Paulo, 1988.
WERLE, M.A. ‘Nietzsche e Heidegger, arte como vontade ou fundada na origem?’ In: Cadernos Nietzsche n.21. Ed. Discurso, São Paulo.




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NOTAS:

1. – “Talvez a natureza seja mulher, têm suas razões para não deixar ver suas razões.” (G.C., 13)





APRESENTAÇÂO DE ÂNGELA ZAMORA

A coordenação do Curso de Filosofia do Mackenzie e todos os seus professores sentem-se felizes por ocasião desta edição da Revista Pandora Brasil, a Nº 15, pois seu Conteúdo é uma série de artigos escritos pela Professora Ângela Zamora, especialista na filosofia Nietzscheniana. Cuja competência, profissionalismo e dedicação à filosofia e seus alunos e colegas é imensurável.

É por isso que o Centro de Ciências e Humanidades e o Departamento de Filosofia da Universidade Presbiteriana Mackenzie sentem-se felizes e honrados com essa publicação, pois não se trata apenas de mais uma na área de filosofia, é a publicação de uma amiga, que é como consideramos a Ângela. A alegria de compartilhar com todos este feito, que é resultado de anos de trabalho e pesquisa com todas as dificuldades e intempéries do dia-a-dia, mas com a glória e o coroamento da vitória.

Apresentar a Ângela como professora, filósofa, pesquisadora e escritora, é algo meramente formal e protocolar, pois para nós é a amiga, a companheira, aquela que com muito sacrifício e muita luta soube como poucos ter a sabedoria e a paciência para mudar os rumos dos ventos e a sobrepujar as situações consideradas por muitos como intransponíveis e por isso, hoje podemos atribuir a querida professora todos àqueles adjetivos.

Atualmente Ângela Zamora é professora do Curso de Filosofia da Universidade Mackenzie e uma persistente pesquisadora da obra de Nietzsche.

Um abraço

Marcelo Martins Bueno
Doutor em Filosofia (PUC-SP)
Coordenador do Curso de Filosofia - Mackenzie
Vice-Diretor do Centro de Ciênciase Humanidades (CCH) - Mackenzie









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