Colaboladores|Links|Sobre|home


Revista Pandora Brasil - ISSN 2175-3318
Revista de humanidades e de criatividade filosófica e literária


Índice  Autores deste número  Revista Pandora Brasil - ISSN 2175-3318
Revista de humanidades e de criatividade filosófica e literária


Índice  Autores deste número 




A LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS): O NOVO IDIOMA DO CENÁRIO NACIONAL: QUEBRANDO BARREIRAS E DESVENDANDO MITOS.

Débora Rodrigues Moura


Mini currículo dos autores 




Este artigo tem como principal objetivo de trazer alguns esclarecimentos aos leitores e propor um convite para o melhor conhecimento sobre o mundo dos Surdos e sua língua visual. Atualmente, nossa sociedade tem contato com a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) por intermédio de alguns meios de comunicação como televisão, jornais, revistas e etc.. Além disso, podemos observá-la em uso em vários locais públicos, entre Surdos [1] e entre Surdos e ouvintes, pois comumente são espaços que visam à acessibilidade e preocupam-se em oferecer, por meio dos intérpretes de LIBRAS, informações necessárias a esta população. Salienta-se que, esta acessibilidade está sendo promovida, grande parte, por conta da imposição da legislação, já que a lei 10.436 de abril de 2002 reconhece os Surdos como pessoas essencialmente visuais e a LIBRAS como uma língua brasileira e, desse modo, oficializa-a como a segunda do país.

A lei da LIBRAS, citada acima, foi regulamentada pelo decreto 5.626 de dezembro de 2005, e em relação à sociedade, dentre outras providências, destaca que “as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta também devem garantir tratamento diferenciado as pessoas Surdas, por meio do uso, difusão, tradução e interpretação de Libras.” O mesmo ocorre com os serviços de saúde, que devem capacitar alguns profissionais para se comunicarem nesta língua.

Com isso, por volta dos últimos dez anos, observa-se um movimento social emancipatório para essa população. Com um conhecimento maior por parte da sociedade, inicia-se então um processo que abre espaços para a contratação de Surdos para o mercado de trabalho e o cumprimento da lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que em um de seus artigos dispõe que “a empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher entre 2% (dois por cento) e 5% (cinco por cento) de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência”. Desse modo, algumas empresas passam a olhar os Surdos como uma parcela da população, capaz de ocupar cargos e investem no que os diferencia e os integra com as pessoas ouvintes, ou seja, na comunicação.

Em relação ao âmbito acadêmico, o decreto prevê prazos para que a LIBRAS seja disciplina obrigatória, principalmente nas áreas ligadas a educação, além de outros cursos da área das ciências humanas como o de fonoaudiologia. Assim, esse idioma chega como disciplina nas grades curriculares dos cursos de licenciatura plena, por volta do ano de 2008. Entretanto, ainda observa-se que, apesar da abertura dada, há uma grande distância entre o que pensam os Surdos e os ouvintes acerca do conceito, papel e a relevância desta língua, discutido mais minuciosamente abaixo. Existe, tanto no meio acadêmico quanto na sociedade, um grande desconhecimento sobre essa língua e seus usuários.

Ao contrário do que muitos pensam, a Língua de Sinais não é universal conforme salienta Wilcox (2005). Assim como não existe uma única língua oral para todos os povos, não existe também uma única Língua de Sinais para todos os Surdos do mundo. Mesmo em países com proximidade territorial essas línguas podem ser completamente diferentes.

Observa-se que vem ocorrendo uma mudança de paradigma com relação à idéia de que Língua de Sinais se reduz apenas ao alfabeto manual. Pode-se ler mais sobre o assunto em Gesser (2009). Nos cursos universitários os alunos, já no primeiro dia de aula, parecem trazer consigo o conceito que esta recíproca Língua de Sinais – alfabeto manual – não é verdadeira. Apesar disso, a grande maioria demonstra a expectativa de aprender a Libras com a carga horária oferecida, cerca de 40 a 60 horas aula, pois acredita que se trata do português nas mãos, assim aprender-se-á vários sinais colocando-os na estrutura gramatical do português. Só se dá conta das diferenças estruturais destas línguas após as explicações acadêmicas e por meio do contato com os constructos teóricos existentes na área.

Quadros e Karnopp (2004), linguístas brasileiras, trazem um estudo detalhado sobre os aspectos inerentes a Língua de Sinais. São eles: fonética, fonologia (quirologia), morfologia, sintaxe, semântica e etc., contidos tanto nas Línguas Orais como nas Línguas de Sinais, o que as caracteriza como línguas autênticas. Apesar disso, muitos pensam que a Língua de Sinais foi inventada por ouvintes, o que não reflete a realidade. As Línguas de Sinais surgiram nas Comunidades Surdas, de forma totalmente desvinculada da língua oral.

Contudo, constata-se que mesmo no meio acadêmico, ainda que sem intenção, a LIBRAS não é vista como língua de fato, pelo modo como estes mitos ainda a circundam. Esta constatação é relevante, pois reflete o pensamento de uma parcela da população que tem acesso a informações das mais variadas fontes, inclusive tecnológicas. Entretanto, acredita-se que esta situação deve mudar significativamente quando se verifica o empenho dos alunos e o prazer em conhecer a disciplina e o mundo dos Surdos. Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, somente no primeiro ano da disciplina LIBRAS, surgiu várias propostas de pesquisa envolvendo o tema, advindas de alunos interessados em conhecer mais sobre as implicações inerentes ao uso desta língua visual.

Algo que desperta grande curiosidade é o fato da Língua de Sinais apresentar-se na modalidade viso espacial. Isto significa que as informações são veiculadas por meio de signos ou palavras visuais, que exploram a organização espacial de forma precisa (Wilcox, 2005). Pela diferença de modalidade em relação à língua oral constatamos a ocorrência de vários equívocos. Dentre eles, pode-se destacar o fato de que, de maneira predominante, infere-se que se pode fazer sinais e falar ao mesmo tempo, afinal a Língua Portuguesa utiliza o canal oral-auditivo e a LIBRAS o canal viso-espacial. Falta a reflexão de que as duas línguas são estrutural e gramaticalmente bem diferentes. Além de não existir um sinal único para cada palavra da Língua Portuguesa, as formas de se colocar as sentenças são bem antagônicas. A LIBRAS possui elementos intrínsecos que a Língua Portuguesa não tem, e vice-versa. Desse modo, conforme Ferreira-Brito (1995), ao se tentar utilizar as duas línguas ao mesmo tempo, na verdade não utiliza língua alguma. Grande parte dos Surdos não entende ouvintes que tentam fazê-lo, pois a LIBRAS fica totalmente descaracterizada. Para melhor compreensão podemos compará-la com línguas orais, ou seja, não se pode pensar em inglês e português ao mesmo tempo.

É preciso destacar ao leitor que as Línguas de Sinais são línguas completas capazes de expressar qualquer assunto, com o mesmo grau de complexidade de qualquer língua oral (Quadros e Karnop, 2004). Desse modo, reiteramos que a LIBRAS não é mímica, não tem origem na língua oral e por meio dela é possível discutir filosofia, história, religião, literatura, política, física quântica e etc.. O intérprete de LIBRAS, sendo necessariamente ouvinte, aprende este idioma como segunda língua ou língua estrangeira. Dessa forma, quando se pensa na LIBRAS considerando esta amplitude, podemos entender, principalmente no caso de congressos, eventos acadêmicos ou assuntos muito específicos, que o intérprete deve conhecer previamente o assunto que será abordado, o vocabulário, as maneiras de sinalizar, para que possa agir de modo profissional e com eficiência. Como já afirmado, tudo tem sinal e assim cada área traz sinais específicos. Por exemplo, para a área de linguística, teóricos como Chomsky, Vygotsky, Bakhtin e etc., têm sinais próprios, além de também existirem os mais variados sinais para diversos conceitos específicos de cada área como metáfora, pragmática, semântica, sintaxe e etc.

Dessa forma, para exercer a profissão de intérprete é preciso formação adequada, assim como para interpretar qualquer outro idioma oral. Pelo código de ética desses profissionais, um evento deve prever que cada intérprete faça a tradução do português para a LIBRAS ou da LIBRAS para o português por meia hora e depois deve ser substituído, ocorrendo assim um revezamento. Qualquer evento de pequeno ou grande porte deve prever o interprete, no caso da presença de Surdos, exigência esta da legislação brasileira. Devemos lembrar que o intérprete é um profissional que, como qualquer outro, deve ser remunerado. No Brasil, muitas pessoas ainda ligam a profissão a voluntariado ou caridade. Infelizmente, temos algumas pessoas que aprendem um pouco de LIBRAS e aventuram-se em grandes eventos a fazerem o que chamam de interpretação, sem levar em conta todos estes requisitos. Apesar da aparente boa ação, o que ocorre é que estas atitudes atrapalham em demasia o desenvolvimento da área, não só ao que diz respeito à profissionalização, mas principalmente a real acessibilidade das pessoas Surdas, que nesta situação são as mais prejudicadas, pois não participam destes espaços como poderiam ou teriam direito como cidadãs.

De tal modo, além de se poderem abordar em LIBRAS os mais diferentes temas, podemos também, como em qualquer outro idioma, sinalizar poesias, piadas e utilizar expressões idiomáticas próprias. As poesias em LIBRAS são completamente diferentes por serem visuais. A beleza está nos movimentos, que não podem simplesmente ser traduzidos para a língua oral sem perderem sua essência. Só é possível compreender e emocionar-se com a poesia em LIBRAS quando se conhece o idioma.

Em relação às piadas, observa-se que grande parte gira em torno da surdez, dos Surdos ou ouvintes que não compreenderam alguma informação, da Língua de Sinais e etc.. Dessa forma, é possível afirmar que os Surdos formam uma Comunidade que compartilha aspectos culturais importantes calcados na percepção e na língua visual. Os Surdos recebem informações do mundo por meio dos olhos e expressam suas interpretações por meio das mãos. Perlin (2001), Salles (2004) e Strobel (2008), estudiosas da Cultura Surda, esclarecem que os Surdos compartilham uma maneira de compreender o mundo, tendo como base a percepção visual. Isso não significa que os Surdos não aprendam, utilizem ou compartilhem muitos artefatos da cultura ouvinte, mas que, conforme afirma Vygotsky (1926) em seus estudos sobre a defectologia, o ser humano encontra novas formas de reorganização diante da falta de um sentido. Isso implica em uma maneira de compreender o mundo entendendo a privação de um sentido como diferença e não como falta.

Se assim conseguirmos compreender surdez, estaremos modificando um paradigma arraigado na sociedade e de difícil dissolução. Passaremos a enxergar os Surdos não como pessoas deficientes auditivas, que sentem falta do som, tendo como pressuposto básico que o normal é ser ouvinte. Passaremos a percebê-las como Surdas, ou seja, pertencentes a uma Comunidade lingüística minoritária, que compartilha uma cultura visual. O conceito de inferioridade implícito na visão normalizadora deixa de existir. Neste momento, começa-se a considerar que a pessoa Surda não pensa com o som e, por isso, necessita de uma língua visual, desde a mais tenra idade para não só habitar seus pensamentos, mas organizá-los, para que consiga desenvolver-se de maneira plena como a criança ouvinte.

A pessoa Surda pode e deve levar uma vida normal com direitos e deveres como qualquer outro cidadão. No entanto, esse sucesso só é possível se tiver acesso a uma educação que lhe permita construir linguagem e adquirir língua e, desse modo, constituir-se como sujeito pensante e reflexivo. Sem este requisito o desenvolvimento da pessoa Surda pode ficar tão prejudicado, a ponto de causar um atraso cognitivo e no desenvolvimento global, por falta de acesso às informações e ferramentas lingüísticas que resultem em pensamento complexo, conforme salientam Sacks (1989) e Luz (2003).

O bebê ouvinte desde o útero da mãe aprende a distinguir os sons e recebe informações de diversos interlocutores ao longo da vida. Constrói seu repertório lingüístico e vai ampliando a complexidade de suas relações de pensamento. No caso da pessoa Surda, uma língua oral auditiva não permite que as informações e os vocábulos cheguem de forma natural. Assim, podemos concluir que a audição não é um canal do qual o Surdo utiliza-se para aprendizagem ou recebimento de informações completas e sem artificialidades. A citação de Ferreira-Brito (1993:88) permite ilustrar melhor esta idéia:

Nossa experiência com surdos oralizados sugere que a comunicação é gratificante apenas quando se trata de situações mais corriqueiras, tais como introduções conversacionais e observações sobre o tempo ou o ambiente. Nestas situações, os surdos adivinham muito mais o significado do que está sendo dito do que propriamente decodificam a fala do interlocutor, com raríssimas exceções. Tão logo se envereda por caminhos mais abstratos e mais inesperados, menos chance de compreensão mútua em língua oral terão os surdos. A comunicação oral acaba restringindo-se, em geral, a níveis superficiais. Em casos em que atinge um nível mais profundo, ela parece ser desgastante tanto para interlocutores surdos como ouvintes.

Dessa forma, podemos demarcar que a leitura labial, como muitas vezes é divulgada, é um mito no sentido que a criança precisa ter um treinamento muito severo para realizá-la de forma satisfatória e ainda assim pode apresentar muitas limitações. Segundo Vygotsky (1934:6), “uma palavra sem significado é um som vazio, não faz mais parte da fala humana”. Isto significa que o fato de reproduzir a fala ou repeti-la pode não servir para o Surdo como instrumento de cognição.

Uma reflexão importante a fazer é: como adquirimos língua materna? É sabido que adquirimos língua materna e construímos linguagem por meio de interações significativas entre diversas pessoas. Segundo Vygotsky (1934:44), “o crescimento intelectual da criança depende de seu domínio dos meios sociais, do pensamento e da linguagem.” As pessoas simplesmente não decidem dessa forma com bebê ouvinte: “hoje vou ensiná-lo a falar a palavra água”, e treinam exaustivamente sua pronúncia. Nossas falas são adquiridas após interações, nas quais significamos os sons dentro de nossas mentes e construímos signos lingüísticos. A pessoa Surda está alheia a estas interações auditivas, pelo fato de não ouvir a fala.

Ao pensarmos em leitura labial é preciso lembrar que as pessoas ouvintes realizam naturalmente processos de memória auditiva, consciência auditiva, localização auditiva, atenção auditiva, identificação auditiva, seqüência auditiva, análise e síntese auditiva. Ainda assim, para podermos compreender minimamente sobre a complexidade envolvida neste processo, propõem-se um teste: abaixar totalmente o volume da televisão e assistir, por exemplo, ao Jornal Nacional. É um programa cujo interlocutor fica de frente para o telespectador. Ele fala utilizando a nossa língua materna. Diante da dificuldade, podemos dimensionar a dificuldade e inferir sobre como seria para as pessoas que nunca ouviram a voz humana. Não significa com isso que os Surdos não podem falar, ou entenderem algumas palavras faladas em Língua Portuguesa. Porém, é necessário salientar que é fundamental que adquiram a LIBRAS como primeira língua. Isso se faz necessário para poder organizar seu pensamento e saber que bocas mexendo incessantemente trazem significado linguístico.

Sendo assim, para pensarmos em questões de real inclusão da pessoa Surda, é importante compreender que os Surdos podem estudar, trabalhar, casar-se, dirigir, ter filhos, enfim, podem levar uma vida comum, independente e autônoma, desde que tenham acesso a LIBRAS como primeira língua e a Língua Portuguesa escrita como segunda língua. Deste modo, a oportunidade de inclusão social poderá se realizar por meio da mediação da LIBRAS: é por meio desta língua que os Surdos podem construir linguagem de maneira compartilhada, tornando-a uma ferramenta psicológica mediadora entre os conhecimento de mundo, o intelecto e as funções mentais superiores. Se tiver o direito de adquirir língua acessível respeitado, o Surdo tem oportunidade de se tornar bilíngüe, com identidade Surda positiva, isto é, sentindo capaz e não deficiente no sentido de falta ou problema, mas olhando-se apenas como diferente e não inferior.

Pensar na realidade da Educação de Surdos em São Paulo, terceira maior metrópole do mundo, é angustiante. Temos na Prefeitura apenas seis escolas municipais. Os alunos iniciam seus estudos na educação infantil somente aos três anos. Segundo Vygotsky (1934:53) uma criança ouvinte que tem acesso a sua língua materna, “(...) mais ou menos aos dois anos de idade, as curvas da evolução do pensamento e da fala, até então separadas, encontram-se e unem-se para iniciar uma nova forma de comportamento (...) a primeira percepção difusa do propósito da fala, quando a criança faz a maior descoberta de sua vida, a de que cada coisa tem um nome”. A diferença é notória ao pensarmos em Surdos filhos de pais Surdos fluentes em LIBRAS. Sacks (1989) em sua pesquisa sobre surdez afirma que considera intrigante o fato de uma criança Surda aos quatro meses de idade poder fazer o sinal que representa leite.”A criança surda sem acesso a uma língua visual pode de fato construir esta relação somente na adolescência. Na prática, podemos observar em crianças que chegam tardiamente à escola, às vezes com dez anos sem saber o próprio nome ou sua idade, sem compreender suas próprias relações familiares.

Por meio das leis citadas no início do artigo, parte do que é reivindicado pelos Surdos está presente. Estes indivíduos chegam finalmente à sociedade da qual ficaram alijados por séculos com a oportunidade de se tornarem cidadãos. Esperamos cada vez mais que as pessoas possam ter acesso a informações sobre a surdez. Existe tantos mitos que fica difícil abordá-los num só artigo. O campo da surdez é vasto, necessitando de muitos profissionais das mais diferentes áreas. A difusão da Língua de Sinais vem favorecer a formação de futuros cidadãos na busca da construção de uma sociedade mais humana, na qual as pessoas com quaisquer tipos de singularidade possam um dia serem vistas com um novo olhar, ou seja, não mais como pessoas em que falta algo, mas como seres humanos diferentes com capacidades e habilidades diversas. Que a sociedade possa aprender com o diferente e a recíproca seja verdadeira, numa relação dialética de igualdade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DECRETO 5626/05 www.planalto.gov.br/ccivil.../decreto/d5626.htm

FERREIRA-BRITO, L. Integração social & educação de Surdos. 2. ed. Rio de Janeiro: Babel, 1993.

___. Por uma gramática da Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/UFRJ, 1995. GESSER A. LIBRAS? : Que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

LEI 8.213/91 www.planalto.gov.br/ccivil.../Leis/L8213cons.htm

LEI DA LIBRAS www.ifrr.edu.br/index.php/publicacoes/doc.../290-104362002-libras

LUZ, R.D. Violência psíquica e surdez: os caminhos de um (des)encontro. In: Informativo Técnico-Científico do INES. nº 20. (dezembro/2003). Rio de Janeiro: INES, 2003.

PERLIN, G. Identidades Surdas. In: SKLIAR, C. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.

QUADROS, R.M. de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

QUADROS, R.M. de, e KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Tradução de Laura Teixeira Motta.São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 196p.

SALLES et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2004.

SANTOS, Teresa M. Momensohn. e RUSSO, Ieda C. Pacheco. A prática da audiologia clínica. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1988. 238p.

SKLIAR, C. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora UFSC, 2008.

VYGOTSKY, L.S. Fundamentals of defectology abnormal psychology and learning disabilities. IN: The collected works of L.S. Vygotsky, vol. 2. Nova York: Plenum Press, 1926/1993.

___. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1934/1999.

___. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1934/1999.

WILCOX, S., e WILCOX, P.P. Aprender a ver. Rio de Janeiro: Arara Azul, 2005.




NOTAS

[1] Skliar (2001) traz marcada em seus livros a distinção de “surdo”, com “s” minúsculo e “Surdo”, com “S” Maiúsculo. Klein (2001:88) revela que na língua inglesa podemos encontrar com freqüência essa diferenciação. “O termo surdo refere-se ao fator físico da surdez, enquanto o termo Surdo refere-se ao grupo cultural e à comunidade lingüística.”






Índice  Mini currículo dos autores  Próximo »

Colaboladores|Links|Sobre|home