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O DUPLO E O GÓTICO EM “O VÔO DA MADRUGADA”



Maria Andrade

Licenciada em língua e literaturas brasileira, portuguesa, americana e inglesa pela UMESP. Especialista em língua e literatura brasileira e também em educação pela UMESP. Atualmente é mestranda em literatura, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua desde 1990 na área de educação na rede particular.


Anita Jovelina Brito de Jesus

Licenciada em Língua e Literatura Inglesa e Norte Americana pela PUC-SP e bacharel em Tradução, também pela PUC-SP. Trabalha como professora há 20 anos e como consultora e tradutora há 15 anos. É mestranda na área de Literatura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.





“O mito é um ingrediente vital da civilização humana;
longe de ser uma fabulação vã,
ele é, ao contrário, uma realidade viva,
à qual se recorre incessantemente.”

(Malinoywski)


Este artigo tem como finalidade apresentar o conto O Vôo da Madrugada, parte integrante do livro homônimo de Sergio Sant’Anna (2003), que destaca-se por sua forma original, espontânea, de cunho psicológico, sobrenatural e com um espaço indubitavelmente sombrio. É um conto intenso e cheio de mistérios, com uma narração muito próxima a do Presencismo Português e da literatura Gótica. As características do Presencismo são a forma emotiva empregada e o uso predominante da literatura psicológica. Já o gênero Gótico “caracteriza-se pelos ambientes sombrios, pelo uso do sobrenatural e é geralmente aplicado a um conjunto de romances escritos entre 1764 e 1820. É possível encontrar, ainda no século XX, romances com características deste tipo de literatura.”(PEIXOTO)

Há a presença de um narrador-personagem, sem nome, um auditor de laboratório farmacêutico que se encontra longe de casa e relata já ter tomado dois compridos para dormir, fala sobre seu cansaço e uma insônia causada pela boîte em frente à janela de seu quarto de hotel. Entediado e impaciente vai às ruas em busca de uma prostituta, porém a experiência não acaba como desejava. Encontra uma prostituta de mais ou menos 12 anos de idade (ou assim ele a imaginou) e tem uma visão bizarra de um cafetão que lhe mostra o corpo ainda não terminado da garota como se este fora um produto qualquer. Confuso entre a excitação e o assombro, volta para seu quarto se sentindo estranho e enojado. Ao ligar para a companhia aérea, descobre que há um voo para São Paulo em poucas horas e decide então partir antes de o dia amanhecer. Chegando ao aeroporto descobre tratar-se de um voo especial, pois carregaria passageiros mortos em um acidente aéreo e ainda alguns parentes que vieram reclamar seus mortos. Encontra uma preta velha no aeroporto e a mesma lhe pergunta se ele não tem medo de viajar com os mortos. Ele responde que nada mais acontecerá a eles, o que lhe assegura que o avião jamais cairá. Porém a preta velha lhe diz: “Ninguém sabe o que viaja com eles, meu filho” (SANT’ANNA, 2003: p.16) E faz um sinal da cruz entre seu rosto e o dela, gesto esse que o tocou profundamente. Conhece e se apaixona por uma estranha que viaja ao seu lado e que desaparece de forma misteriosa. Ao procurar seu nome na lista de passageiros, percebe que essa estranha parece jamais ter existido entre os passageiros daquele voo.

O personagem volta para sua casa e depara-se com ele mesmo sentado em sua cama. Quando a imagem se dissipa, reflete sobre os últimos acontecimentos de sua vida e deixa a entender que, na verdade, ele também é apenas um espectro.

Do começo ao fim do conto não temos dados suficientes para dizer se tudo não passa de um sonho, delírio ou de uma realidade fantástica. Mistério esse que o narrador-personagem faz questão de manter quando diz: “Bem, lembrem-se os leitores, se algum dia eu os tiver, que lhes adverti, desde o início, de certa febre e agitação em meus pensamentos, motivo pelo qual, geralmente, prefiro-os secretos, coisa de que, desta vez, incitado pelo que se segue, abdicarei”.(p. 19 – grifo nosso)

Quando diz “se algum dia eu os tiver” o narrador-personagem nos dá a idéia de diálogo real e de ter escrito sobre fatos reais. Ao relatar “febre e agitação em meus pensamentos” traz a idéia de que tudo pode não ter passado de uma alucinação, o que parece acontecer com frequência quando usa o advérbio geralmente. Recobrando memórias e relatando fatos reais que lhe vem à cabeça, sua forma narrativa transcende uma narrativa fria e leva o leitor a suas memórias oníricas.

Ao relatar sobre a misteriosa garota do avião, tudo fica ainda mais confuso, pois o leitor não tem informações se a garota é ou não um espectro. Porém quando lhe pergunta se é um dos parentes, ela responde que já está entre “eles” [os mortos?].

Era realmente jovem, embora seu vestido preto, sobriamente elegante, dificultasse uma avaliação precisa de sua idade ... p. 19 - “ É uma das parentes ? perguntei com cuidado supondo que pudesse ser uma órfã do desastre, quem sabe procurando consolo e apoio no homem circunspecto e paternal que eu devia lhe parecer. - Não , eu já estou entre eles – ela disse virando o rosto. (SANT’ANNA, 2003: p. 20).

Será que a perda de alguém com que ela se importava muito fez com que ela também se sentisse morta? Ou estaria realmente entre eles? Somente poderemos responder a isso dentro do gênero do fantástico. Ao dizer exultante, dou-lhe novamente à luz, materializo-a. Aqui ela será para sempre minha, (SANT’ANNA, 2003: p.27) surge outro ponto de interrogação, pois se ele lhe dará novamente a luz é porque já a havia criado antes, o que podemos imaginar que ela era realmente fruto de sua imaginação.

O duplo na literatura e em outras manifestações artísticas tem sido objeto de estudo há algum tempo. Apesar de não tão raro acharmos literatura sobre o assunto que vão desde as mais superficiais até as mais profundas, ainda temos muito que galgar neste assunto, pois o duplo continua a levantar discussões e a trazer perguntas e respostas sobre a cisão do homem e de como se dá essa duplicidade.

O conceito mais comum relativamente ao DUPLO é que este é algo que, tendo sido originário a partir de um indivíduo, adquire qualidade de projecção e posteriormente se vem a consubstanciar numa entidade autônoma que sobrevive ao sujeito no qual fundamentou a sua génese, partilhando com ele uma certa identificação. Nesta perspectiva, o DUPLO é uma entidade que duplica o ‘eu’, destacando-se dele e autonomizando-se a partir desse desdobramento (CUNHA)

Por começar in ultimas res, não temos a gênese do personagem, porém através dos mecanismos usados na narrativa, estabeleceremos um paralelo entre as informações que temos do personagem até a formação de seu duplo. A posição do narrador enquanto personagem, as comparações com manifestações do duplo em outras manifestações culturais contemporâneas e a literatura fantástica também serão assuntos abordados neste trabalho.

Os estudos sobre o duplo trazem diversas formas de como este pode ser constituído, desde uma sombra até um alter ego. Duplo e gênese passam a coexistir e essa coexistência pode trazer uma relação amistosa ou animosa. Caso a relação seja amistosa, duplo e gênese convivem em perfeita harmonia. Caso seja animosa um tem que destruir o outro para que seja único. Desta forma, podemos deparar com um ambiente ou contexto em que o sujeito e o seu duplo coexistem em perfeita simbiose, ou então, sujeito e o seu duplo afirmam-se e afastam-se pela iminência de uma diferença consagrada. (CUNHA)

Uma forma muito conhecida é o Doppelgänger, termo alemão cunhado por Jean-Paul Richter em 1796, e apresentado no verbete Duplo, de Nicole Fernandez-Bravo, para designar o duplo. Doppel significa duplo, cópia, réplica e Gänger significa aquele que vaga, andante. Com a junção das palavras temos um duplo que caminha ao lado, um segundo “eu”. O termo provém de lendas germânicas que dizem que cada um de nós tem um monstro, um ser fantástico, o qual é capaz de copiar com exatidão nossos traços e gestos e até mesmo nossos sentimentos mais íntimos. É exatamente isso o que acontece quando o personagem entra em seu apartamento e vê sua imagem sentada na cama. Não havia espelho ou nada que refletisse seu corpo, mas sua imagem inexplicavelmente estava lá.

Não é difícil encontrarmos quadros ou filmes que nos tragam seres com a cabeça duplicada, ou com a própria imagem duplicada, pois o fantástico oscila entre o real e o imaginário e faz com que o personagem encare o inimaginável e o inexplicável. O fantástico depende da dúvida do ser duplicado para que seja chamado de fantástico. Caso o personagem, ou o leitor, aceite sua réplica, deixa de pertencer ao gênero fantástico.

“As mitologias dão realce a esse DUPLO aspecto benéfico/maléfico do ser vivo, dicotomia que reencontramos nas figuras-símbolo das religiões (p. ex., diabo e anjo da guarda no cristianismo)”. (FERNANDEZ-BRAVO, p. 262) O uso deste tipo de recurso tem sido cada vez mais presente em manifestações culturais contemporâneas e frequentemente tem alcançado sucesso na mídia em meio à cultura popular, pois o espectador parece buscar o inexplicável nesses filmes.

O duplo pode ser encontrado tanto na literatura tradicional quanto um elemento usado na literatura fantástica, pois há casos em que somente sob a perspectiva do fantástico é possível caracterizar e aceitar a presença do duplo. A literatura fantástica é um gênero literário, ou seja, uma variedade da literatura tradicional. Todorov diz que

O fantástico implica pois uma integração do leitor no mundo das personagens; define-se pela percepção ambígua que tem o próprio leitor dos acontecimentos narrados [...] A hesitação do leitor é pois a primeira condição do fantástico. [...] O fantástico implica, portanto não apenas a existência de um acontecimento estranho, que provoca hesitação no leitor e no herói; mas também numa maneira de ler, que se pode por ora definir negativamente: não deve ser nem poética nem ‘alegórica’. (TODOROV, 199:, p. 39)

Em O vôo da Madrugada há dubiedade do começo ao fim, pois não sabemos se o personagem está vivo ou morto. No final ele diz: “E, antes de ser uma história de espectros – acrescento com uma gargalhada, pois uma súbita hilaridade me predispõe a isso -, é uma história escrita por um deles.” Ele confunde o leitor e faz com que nos perguntemos: Será que ele realmente esteve ali? Estaria vivo, ou morto? Estava no avião que caiu e agora está morto? Imaginou tudo o que relatara no conto? Enquanto houver dúvidas e hesitações, haverá o fantástico, mesmo que de forma evanescente. “Se ele [personagem ou leitor] decide que as leis da realidade permanecem intactas e permitem explicar os fenômenos descritos, dizemos que a obra se liga a um outro gênero: o estranho” (TODOROV, 1992: p. 48). Portanto podemos dizer que a obra O vôo da Madrugada seria melhor enquadrada no gênero do fantástico, pois não é possível conceber em nossa vida cotidiana a presença de um fantasma que nos abrace e encarar nossa imagem sem o uso de um espelho.

A narrativa é bem construída e é apresentada de forma simples ao leitor, pois tem começo meio e fim. Porém, a forma onírica de narração e os acontecimentos fantásticos trazem um sentimento de estranheza ao leitor. Nos trechos abaixo podemos observar como o narrador-personagem traz a presença do duplo para o leitor:

... Pontos luminosos e piscantes no espaço e chegava a dividir-me em dois, para, na fantasia, igual a um menino, contemplá-lo do solo imaginando-me em seu bojo. E também como adulto já na meia idade, gostava de saber-me suspenso sobre o planeta, um ponto móvel no próprio sistema que eu podia pressentir,... p. 17(grifo nosso)

...sentado em minha cama, a fitar-me com uma placidez sorridente, na qual julguei detectar uma ponta de ironia, estava um homem – se assim devo nomeá-lo – que, pela absoluta implausibilidade da situação e pela indefinição etária de seus traços, demorei alguns segundo – se é que podia medir o tempo – para identificar como sendo eu próprio. Como se fosse possível eu me repartir em dois: aquele que viajara e aquele que aguardar tranqüilamente em casa, ou, talvez, num espaço fora do tempo... p. 26 (grifo nosso)

.Nesta escrita, em que sinto minha mão a leveza do “outro”, há, sobretudo, um vôo na madrugada com seu carregamento de mortos e a passageira que veio estar comigo. Exultante, dou-lhe novamente á luz, materializo-a. Aqui ela será para sempre minha... p. 27(grifo nosso)

[...] à aridez de meu cotidiano em São Paulo. Mas uma parte de mim me consolava e me advertia: ‘ É melhor assim, pois se nos reencontrássemos, eu e ela... p. 2 22(grifo nosso)

Podemos desta forma perceber nessas passagens a presença do duplo e do fantástico nesse conto intrigante através das palavras usadas de forma, ora simbólicas, ora verossímeis. Uma narrativa que trabalha vida e morte, real e irreal... Palavras que trazem todo o equilíbrio necessário para que haja a duplicidade no conto.

Em O Vôo da Madrugada temos um narrador-personagem autodiegético que escreve a própria história e a narra em 1ª pessoa. Coloca-se ainda de forma onisciente, pois mostra ao leitor seus sentimentos e relata tudo sob seu ponto de vista, de forma a nos transmitir suas percepções e seus pensamentos. Com esses recursos atribui verossimilhança ao conto, pois é como se ele realmente tivesse vivido tudo o que conta ao leitor.

Se alguma coisa digna de registro aconteceu em minha vida dura e insípida foi estar entre os passageiros daquele vôo extra, de Boa Vista para São Paulo [...]. p.9, voltar no tempo àqueles momentos que haviam sido dos mais felizes e plenos em minha via, a simples lembrança de que tinham acontecido me enchia de alegria e expectativa, PIS, na saída [...] p 22 ... pois não disse ela que já estava entre eles? p.33

Alguém que se vê sozinho contando sua própria história, uma história de fantasmas, mas que no final se apresenta como um destes fantasmas, ele mesmo um espectro. Um narrador-personagem agora não muito confiável, pois se manifesta da mesma forma que um espectro no final; assim, somente no final do conto desconfiamos verdadeiramente deste personagem. “E antes de ser esta uma história de espectros – acrescento com uma gargalhada, pois uma súbita hilaridade me predispõe a isso -, é uma história escrita por um deles.” p. 18. Um narrador-espectro?

O tempo passa, aparentemente com linearidade, porém inicia-se pelo fim, in ultimas res, sem que este seja realmente anunciado - apenas subentendido - um tempo psicológico que caminha em uma única direção, com algumas interferências, dado que já viveu a história e agora passa a escrevê-la. Um tempo não cronológico, mas determinado, como o próprio título já diz, durante a madrugada, cuja noite e escuridão se fazem presentes e nunca se desfazem, apresentando assim um espaço próprio ao sobrenatural, ao mágico, voltados para a idéia de morte, do obscuro e porque não dizer até mesmo do gótico, que( segundo Carlos Ceia ...A isso acrescentam-se as forças ocultas do sobrenatural e um ambiente tenebroso... a magia, os fantasmas ou espectros, a loucura os sonhos proféticos...), pois passa pelo submundo da prostituição e dos crimes, pelos não-lugares (aeroporto, vôo dos mortos), e até mesmo em seu apartamento sombrio.

Antes de tudo devo explicar a circunstância, talvez fortuitas – mas que depois me pareceram pertencer a uma cadeia de fatos necessariamente interligados -, que me levaram a estar entre os seus poucos passageiros,... p.9

Quando viajo, deixo as janelas e cortinas fechadas, tornando o ambiente ainda mais sombrio do que já é habitualmente. E a, ao penetrar em seu interior, foi como se retornasse à noite. p. 25

Um personagem que inicia sua história pela fuga da realidade, e está se dá a princípio pela busca do outro, uma prostituta (menina ou mulher), o pensamento moral que não permite ficar com uma menina, mas que a deseja, e ao mesmo tempo a possui, ainda que no pensamento. Continua com sua fuga agora através do tempo, tenta antecipar sua partida para não conviver com seus pensamentos libidinosos, consegue esta antecipação, mas o que não sabia é que seria um voo especial, um voo com mortos, o avião se tornara um necrotério. Agora a fuga se dá através do sonho ou da morte, afinal tem contato com uma mulher, que parece ter vindo da morgue, um espectro, confirmado por sua própria fala, no entanto pela felicidade de ter vivido algo inexplicável ele a materializa à medida que escreve

Talvez uma das maiores maldições entre todas [...] me permitirei avançar um pouco mais para dizer que sim, muitas vezes já pensara em buscar a morte. p. 18

É possível, mas por tudo o que eu já experimentara em sonhos, com sua descontinuidade ou simultaneidade de tempo e espaço, suas figuras, cenários e personagens intercambiáveis, o único aspecto em que minha experiência se assemelhava a um sonho fora a volubilidade da aparência com que minha companheira de viagem – de moça a mulher feita – se apresentara aos meus sentidos. Despertos ou semidespertos, quero crer. Na verdade, na manhã seguinte ela estava mais distante de um sonho que a menina do beco. p. 24

Seria também o narrador-personagem um fantasma, mas como um espectro contaria sua história? Seria sonho de um ser alucinado ou seria a alucinação de um ser insone? Tudo pode, e nada pode, uma história cujo tempo se determina in ultima res, um personagem que começa contando sua história nos dizendo o tempo todo que agora tem sua explicação para todo o acontecido futuro, que na verdade está a contar, mas que percebemos pelo discurso que realmente faz parte do passado, do que já aconteceu.

O autor consegue a partir dos elementos personagem, espaço e tempo construir uma narrativa ligada ao fantástico, ao sobrenatural e ao gótico. Um narrador-personagem onisciente, que interfere na história e que fala diretamente com o leitor, personagem este que se desdobra em dois – O DUPLO. Um tempo não cronológico, mas definido em diversos momentos – passado e presente, mas em um curto ou único espaço de tempo – UMA MADRUGADA. Uma narrativa construída em diversos espaços e não-espaços, tais como a rua, o aeroporto, a ‘boîte’ e principalmente no quarto e no avião. Relaciona espaço e tempo a um único elemento – A MORTE, tornando assim o inverossímil possível aos olhos do leitor.


BIBLIOGRAFIA

CEIA, Carlos. E dicionários de termos literários. www2.fsch.unf.pt/edt.( em 05.12.2008)

CHEVALIER, J. & GHEEBRANT, A. Dicionário de Símbolo s. / Tradução Vera da Costa e Silva... [et al.]. 21ª ed. – Rio de Janeiro : José Olympio, 2007.

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FARACO, Carlos Alberto et alii (orgs). Vinte ensaios sobre Mikhail Bakhtin. Petrópolis, Vozes, 2006. – Marília Amorim.

FERNANDEZ-BRAVO, Nicole – In: BRUNEL, Pierre. (org.). Dicionário de Mitos Literários. Brasília: UNB José Olympio, 1997.

FIORIN, José Luís. Introdução ao Pensamento de M. Bakhtin. São Paulo, Ática, 2006.

LEITE, Ligia Chiappini Moraes – O foco narrativo (Ou a polêmica em torno da ilusão) – 7ª edição – Editora Ática, 1994.

MALINOVWSKI, Bronislav. Citado por Mircea Eliade. p. 23. apud BRANDÃO, Junito de Souza, 1926-1995. Mitologia Grega, vol. I. – 19ª ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2007. p. 41.

PEIXOTO, Andrea s.v. "Literatura Gótica", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9, (em: 06/12/2008).

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Flores na escrivaninha. São Paulo: Companhia das letras, 1990.

SANT ‘ANNA, S. O vôo da madrugada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica – título original: Introduction à literature fantastique, TRADUÇÃO Maria Clara Correa Castello – Editora Perspectiva S.A., 1992.